Os dias não são iguais.
Por mais enraizados na rotina, afirmo que os dias nunca são iguais.
É tão comum a gente se ligar no automático que muitas vezes nem percebemos, ou se percebemos deixamos pra lá.
Olho para os meus cachorros que dormem ao meu lado ao pé da cama, só me levanto porque um deles me pede para abrir a porta da casa pra fazer xixi lá fora.
Se não fosse a necessidade deles com certeza ficaria mais um pouco espichada na cama, com os olhos fechados não querendo saber que dia é hoje e quais os compromissos mais urgentes.
As vezes, não sempre, depois do xixi volto pra cama e tento dormir mais um pouco, fico me convencendo que não há motivos para levantar tão cedo, e que para aposentado tanto faz uma hora a mais uma hora a menos.
O problema é que se a gente for se conscientizar das horas e do tempo sempre estamos em desvantagem, vivendo a cada dia que passa essa hora a menos.
Os meus cachorros ficam me olhando sem entender nada como que perguntando "não era isso que você deveria fazer, como assim ?! voltando pra cama ?! caminho errado.... volta, e a sua rotina ?! e a nossa rotina, como fica ?!!!"
É exatamente através do olhar deles, aquele olhar de interrogação que percebo como nosso cotidiano nos deixam tão óbvios.
Indecisos e resignados lá vão eles seguindo os meus passos até o pé da cama, deito sem me movimentar muito e eles mais silenciosos que eu também deitam, cada qual na sua caminha.
Sou a líder do bando.
Decido: mais tarde come, mais tarde levo pra passear, e ali eles ficam, junto comigo, sem nos mexermos.
Se resolvesse ficar deitada o dia inteiro eles também ficariam, as vezes é assim que quero ficar, deitada com os olhos fechados, sem querer acordar pra vida muito menos para os meus problemas.
Eles não sabem que não sou cachorro.
Não posso deixá-los morrer a míngua, daí passada uma hora me levanto e a alegria deles é tanta que querendo ou não me forço a fazer as coisas, por leles, afinal que culpa os bichinhos tem se me elegeram a líder do bando ?!
Devo cuidar.
Devo prover.
Por mais enraizados na rotina, afirmo que os dias nunca são iguais.
É tão comum a gente se ligar no automático que muitas vezes nem percebemos, ou se percebemos deixamos pra lá.
Olho para os meus cachorros que dormem ao meu lado ao pé da cama, só me levanto porque um deles me pede para abrir a porta da casa pra fazer xixi lá fora.
Se não fosse a necessidade deles com certeza ficaria mais um pouco espichada na cama, com os olhos fechados não querendo saber que dia é hoje e quais os compromissos mais urgentes.
As vezes, não sempre, depois do xixi volto pra cama e tento dormir mais um pouco, fico me convencendo que não há motivos para levantar tão cedo, e que para aposentado tanto faz uma hora a mais uma hora a menos.
O problema é que se a gente for se conscientizar das horas e do tempo sempre estamos em desvantagem, vivendo a cada dia que passa essa hora a menos.
Os meus cachorros ficam me olhando sem entender nada como que perguntando "não era isso que você deveria fazer, como assim ?! voltando pra cama ?! caminho errado.... volta, e a sua rotina ?! e a nossa rotina, como fica ?!!!"
É exatamente através do olhar deles, aquele olhar de interrogação que percebo como nosso cotidiano nos deixam tão óbvios.
Indecisos e resignados lá vão eles seguindo os meus passos até o pé da cama, deito sem me movimentar muito e eles mais silenciosos que eu também deitam, cada qual na sua caminha.
Sou a líder do bando.
Decido: mais tarde come, mais tarde levo pra passear, e ali eles ficam, junto comigo, sem nos mexermos.
Se resolvesse ficar deitada o dia inteiro eles também ficariam, as vezes é assim que quero ficar, deitada com os olhos fechados, sem querer acordar pra vida muito menos para os meus problemas.
Eles não sabem que não sou cachorro.
Não posso deixá-los morrer a míngua, daí passada uma hora me levanto e a alegria deles é tanta que querendo ou não me forço a fazer as coisas, por leles, afinal que culpa os bichinhos tem se me elegeram a líder do bando ?!
Devo cuidar.
Devo prover.
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