Ficha Corrida para ficar mais fácil me enquadrar:
Nome: Silvia
Idade: 58 anos a partir de hoje 06 de abril de 2018
Alt.: 1.60
Peso: 58kg
Posso falar o que quiser mas devo pensar em como dizer pra não me sentir vulgar nem exagerar nas transgressões, afinal alguns assuntos são tabus para a maioria das pessoas, e não tenho a intenção de chocar ninguém.
Então qual a minha intenção ?
Preciso falar sobre mim pra tentar me entender...então vou tomar coragem e falar abertamente sobre "masturbação".
Tenho muitas dúvidas pois nunca conversei abertamente com ninguém e falando assim parece tão bobo, por que encaro a masturbação como algo natural, mas não me sinto natural muito menos confortável quando me exponho pra falar do assunto.
Aliás tudo relacionado a sexo na intimidade depois dos cinquenta é mais que tabu, é inquisição.
Vou virar carvão nessa fogueira.
Eu me masturbo.
Sim, é verdade.
Estimulo meu corpo a sentir prazer e tesão.
Faço isso espontaneamente e regularmente.
Fantasio situações com estórias imaginárias que povoam minha mente e liberam meus sentidos e meu libido.
...Por que estou dizendo isso ?!
Me questiona um anjinho me censurando.
...E por que não falar sobre isso ?!
Me incentiva um diabinho me libertando...
Não sei, apenas quero falar, talvez precise me ouvir, ter a liberdade de dizer o que se passa comigo nesse assunto tão difícil de verbalizar.
Não se anuncia "eu me masturbo", assim, à torto e a direito, por aí, ainda mais beirando os sessenta.
É hipocrisia eu sei, uma coisa que muita gente faz mas que temos que achar que não faz... porque não se pode dizer...
Aprendi que sexo é muito bom quando se tem amor, que deve ser à quatro paredes, que cada casal tem suas regras, que não devemos expor nossa intimidade pra ninguém...só mais nada.
Será que me ensinaram direito ? Será que aprendi tudo ?! E esse tudo foi o suficiente ?!
Depois de ignorar o último ensinamento continuo com tantas dúvidas!!!
Conheço meu corpo, sei dos meus desejos mais vivos, em contrapartida estou sempre lembrando das minhas limitações.
Depois da menopausa precoce muita coisa mudou interiormente, os sintomas e as consequências me reduziram ao que sou.
E o que sou na minha intimidade ?!!!
Sou uma mulher que tem libido baixo pela falta de hormônios, isso é biológico, mas esse fator não me impede de sentir prazer na minha masturbação, existe uma outra ausência que acentua minhas limitações e essa é psicológica e mais difícil de lidar.
Há uma frustração silenciada, velada, camuflada e um desejo tímido em mudar... me sinto só e única responsável.
Penso que falar abertamente sobre esse assunto e transpor essa barreira seja um bom começo, parece tão pouco, mas sei que não é.
Acho que dei um pequeno passo... não me sinto orgulhosa, apenas envergonhada pela narrativa e muito aliviada em conseguir me ouvir.
Não pensem que foi fácil, com certeza serei enquadrada.
Quem será meu algoz ?
Serei meu próprio juiz ?
Quem ditará minha sentença ?
Então, devo ficar em pé para ouvir ?
......
Aprendi que sexo é muito bom quando se tem amor, que deve ser à quatro paredes, que cada casal tem suas regras, que não devemos expor nossa intimidade pra ninguém...só mais nada.
Será que me ensinaram direito ? Será que aprendi tudo ?! E esse tudo foi o suficiente ?!
Depois de ignorar o último ensinamento continuo com tantas dúvidas!!!
Conheço meu corpo, sei dos meus desejos mais vivos, em contrapartida estou sempre lembrando das minhas limitações.
Depois da menopausa precoce muita coisa mudou interiormente, os sintomas e as consequências me reduziram ao que sou.
E o que sou na minha intimidade ?!!!
Sou uma mulher que tem libido baixo pela falta de hormônios, isso é biológico, mas esse fator não me impede de sentir prazer na minha masturbação, existe uma outra ausência que acentua minhas limitações e essa é psicológica e mais difícil de lidar.
Há uma frustração silenciada, velada, camuflada e um desejo tímido em mudar... me sinto só e única responsável.
Penso que falar abertamente sobre esse assunto e transpor essa barreira seja um bom começo, parece tão pouco, mas sei que não é.
Acho que dei um pequeno passo... não me sinto orgulhosa, apenas envergonhada pela narrativa e muito aliviada em conseguir me ouvir.
Não pensem que foi fácil, com certeza serei enquadrada.
Quem será meu algoz ?
Serei meu próprio juiz ?
Quem ditará minha sentença ?
Então, devo ficar em pé para ouvir ?
......
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