Já reparei numa coisa, é sempre nos dias nublados ou chuvosos que me ocorrem as mais doces lembranças.
E elas me chegam assim, do nada, meio sem lógica ou explicação, a única relação que faço é que talvez tenha sido no tempo fechado e carrancudo que vivi os melhores momentos da minha infância.
Hoje pela manhã o cheirinho do café me levou a esta viagem...
Quando era pequena, logo cedo, minha mãe me mandava à "venda do Zé Manuel" comprar o pão e o café. Naquela época não se ouvia falar de "pão francês", o pão vinha em formato de filão e a gente o chamava popularmente de "bengala", era assim mesmo que a gente pedia "me dá dois filão de pão" ou "me dá duas bengalas". O café vinha em grãos no que pedíamos para moer na hora, adorava ver o Zé Manuel moendo o café na máquina, vinha um cheiro gostoso, inconfundível.
Não lembro ao certo se pagava com dinheiro ou se mandava marcar na caderneta, acho que na maioria das vezes mandava marcar e só no final do mês meu pai ia lá acertar, vivíamos numa pendura danada.
Mas não quero lembrar da "pendura", quero lembrar que voltava pra casa agarrada ao filão de pão protegido pelo papel manteiga em baixo do braço enquanto as duas mãos seguravam o pacote do pó de café quentinho com o nariz grudado nele, que sensação maravilhosa !!!! o quente aquecendo as mãozinhas e o cheiro forte e gostoso do pó de café moído na hora entrando pelas narinas !
Ah !!! Infância ! como é bom lembrar de Ti !
E elas me chegam assim, do nada, meio sem lógica ou explicação, a única relação que faço é que talvez tenha sido no tempo fechado e carrancudo que vivi os melhores momentos da minha infância.
Hoje pela manhã o cheirinho do café me levou a esta viagem...
Quando era pequena, logo cedo, minha mãe me mandava à "venda do Zé Manuel" comprar o pão e o café. Naquela época não se ouvia falar de "pão francês", o pão vinha em formato de filão e a gente o chamava popularmente de "bengala", era assim mesmo que a gente pedia "me dá dois filão de pão" ou "me dá duas bengalas". O café vinha em grãos no que pedíamos para moer na hora, adorava ver o Zé Manuel moendo o café na máquina, vinha um cheiro gostoso, inconfundível.
Não lembro ao certo se pagava com dinheiro ou se mandava marcar na caderneta, acho que na maioria das vezes mandava marcar e só no final do mês meu pai ia lá acertar, vivíamos numa pendura danada.
Mas não quero lembrar da "pendura", quero lembrar que voltava pra casa agarrada ao filão de pão protegido pelo papel manteiga em baixo do braço enquanto as duas mãos seguravam o pacote do pó de café quentinho com o nariz grudado nele, que sensação maravilhosa !!!! o quente aquecendo as mãozinhas e o cheiro forte e gostoso do pó de café moído na hora entrando pelas narinas !
Ah !!! Infância ! como é bom lembrar de Ti !
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