Dentro de mim mora a dona Malvadesa e de vez em quando aflora a dona Sinceresa.
Hoje a dona Sinceresa veio me visitar e por sinal muito "atacada".
Sabe aquela história "não sei se vou, não sei se fico ?" Então né ?! é horrível ficar na dúvida e pior ainda é agir ora de uma maneira ora de outra, fica parecendo falta de personalidade, mas não é isso, estou sempre me testando pra saber o que é melhor pra mim ou menos doloroso, sempre na intenção de me preservar.
Fica a pergunta, o que é melhor pra mim ? Pois é ! fico sem a resposta ........
Ando meio de saco cheio da minha insegurança, gostaria de ser mais objetiva e mais assertiva também.
É tão fácil perceber , difícil é me convencer. Como pode a pessoa se achar tão esperta e ao mesmo tempo ser tão burra ?!
Resposta : Enxergando o que não se quer ver e acreditando numa fantasia que foge completamente a realidade.
Taí a esperteza e a burrice juntas de mãos dadas me traduzindo em palavras.
Dona Sinceresa, capricha vai !
Então vamos lá... sou casada, amo e respeito meu marido, do contrário não estaria com ele, fato é que somos diferentes em alguns (muitos) aspectos e nenhum destes dois motivos, nem o amor ou o respeito me impediram de pensar em uma determinada pessoa que marcou a minha vida desde a minha adolescência.
Pois é ! desde sempre pensei nesta pessoa e durante anos vivi uma ilusão acreditando que de certa forma havia algo neste universo que nos conectava, mesmo não fazendo ideia do rumo que sua vida havia tomado.
Não sei explicar, era platônico, um sentimento muito forte, chamava esta suposta ligação de fio invisível, tão real quanto real era nosso distanciamento.
Até que há dois anos houve uma casual reaproximação... pudemos nos conhecer melhor e aquele príncipe virou um homem de carne e osso com virtudes e defeitos que até então desconhecia.
Vamos lá dona Sinceresa você consegue falar....
Não, nunca traí meu marido, não por ele e muito menos por mim... em pensamento talvez... algumas (muitas) vezes....
Aquele mero contato reascendeu um sentimento adolescente que me fez vibrar e me sentir viva novamente, foram longas conversas que puderam esclarecer alguns pontos que estavam apagados na memória... me senti extremamente feliz, contudo a minha moral condenava aquele comportamento, me sentia uma traidora, não era certo, não era justo, e quanto mais feliz eu me sentia mais me condenava.
Difícil explicar ou tentar justificar a psique humana, havia duas vontades totalmente opostas, uma carregada de censura e a outra de me jogar nesse abismo... fui me contendo e percebendo outras coisas que me fizeram pender para o lado da razão., ou como costumo chamar "colocar os pés no chão".
É isso aí dona Sinceresa pode continuar...
Constatei o que bem lá no fundo não queria constatar, a total inviabilidade de uma relação por mais breve e passageira que fosse. E o que mais pesou foi a visão que esta pessoa me passou dela própria.
Pequenos sinais que poderiam passar despercebidos caso não fosse tão observadora e crítica, tudo bem que na maioria das vezes eu mesma tentei me convencer do contrário que não era nada daquilo que estava vendo, mas bem lá no fundo eu sabia o quanto queria me enganar para continuar vivendo aqueles momentos de longas conversas que me deixava literalmente nas nuvens.
Dona Sinceresa seja um pouco mais explícita...
Com todo o seu potencial sedutor faltou habilidade e sensibilidade, acredito que sua intenção primeira foi se mostrar como de fato era e na sua suposta ingenuidade, quase sem perceber, foi deixando minha autoestima lá em baixo.
O príncipe não virou um sapo, o príncipe simplesmente não era príncipe e sim uma pessoa com virtudes e defeitos.
Acredito que nunca daríamos certo porque eu jamais atingiria suas expectativas, ele deixou isto bem claro nas entrelinhas.
Nas mensagens que trocamos algumas frases ficavam martelando meus pensamentos e as fotos das mulheres mais jovens com quem manteve relacionamentos também, tão desnecessário mas foi exatamente tais circunstâncias que me fez perceber o quão improvável e inviável qualquer outra coisa que não fosse tão somente amizade, mesmo com o ego massageado pelas minhas declarações de como me sentia com relação á ele.
Todas essas revelações já não tem a menor relevância, sei apenas que ele está com outra pessoa.
Me surpreendeu sim, ser uma mulher mais madura e nem tão bonita e jovem como nas fotos compartilhadas, é um homem que está sempre me surpreendendo.
O que eu fico pensando...sim, porque nunca deixei de pensar, é que nunca fui importante e simplesmente não faço parte e fim.
Por estes e por tantos outros motivos estou tentando focar em mim, tentando me valorizar como mulher madura, cuidando da minha aparência e da minha saúde física e mental.
Essa dona Sinceresa de vez em quando vai aflorar para me dar coragem em colocar pra fora as coisas que penso e como me sinto a determinadas situações.
Não vou julgar se é certo ou errado mas independente disso penso ser necessário.
Dona Sinceresa necessita falar...
Então fala !
Pronto, falei !!!!
Hoje a dona Sinceresa veio me visitar e por sinal muito "atacada".
Sabe aquela história "não sei se vou, não sei se fico ?" Então né ?! é horrível ficar na dúvida e pior ainda é agir ora de uma maneira ora de outra, fica parecendo falta de personalidade, mas não é isso, estou sempre me testando pra saber o que é melhor pra mim ou menos doloroso, sempre na intenção de me preservar.
Fica a pergunta, o que é melhor pra mim ? Pois é ! fico sem a resposta ........
Ando meio de saco cheio da minha insegurança, gostaria de ser mais objetiva e mais assertiva também.
É tão fácil perceber , difícil é me convencer. Como pode a pessoa se achar tão esperta e ao mesmo tempo ser tão burra ?!
Resposta : Enxergando o que não se quer ver e acreditando numa fantasia que foge completamente a realidade.
Taí a esperteza e a burrice juntas de mãos dadas me traduzindo em palavras.
Dona Sinceresa, capricha vai !
Então vamos lá... sou casada, amo e respeito meu marido, do contrário não estaria com ele, fato é que somos diferentes em alguns (muitos) aspectos e nenhum destes dois motivos, nem o amor ou o respeito me impediram de pensar em uma determinada pessoa que marcou a minha vida desde a minha adolescência.
Pois é ! desde sempre pensei nesta pessoa e durante anos vivi uma ilusão acreditando que de certa forma havia algo neste universo que nos conectava, mesmo não fazendo ideia do rumo que sua vida havia tomado.
Não sei explicar, era platônico, um sentimento muito forte, chamava esta suposta ligação de fio invisível, tão real quanto real era nosso distanciamento.
Até que há dois anos houve uma casual reaproximação... pudemos nos conhecer melhor e aquele príncipe virou um homem de carne e osso com virtudes e defeitos que até então desconhecia.
Vamos lá dona Sinceresa você consegue falar....
Não, nunca traí meu marido, não por ele e muito menos por mim... em pensamento talvez... algumas (muitas) vezes....
Aquele mero contato reascendeu um sentimento adolescente que me fez vibrar e me sentir viva novamente, foram longas conversas que puderam esclarecer alguns pontos que estavam apagados na memória... me senti extremamente feliz, contudo a minha moral condenava aquele comportamento, me sentia uma traidora, não era certo, não era justo, e quanto mais feliz eu me sentia mais me condenava.
Difícil explicar ou tentar justificar a psique humana, havia duas vontades totalmente opostas, uma carregada de censura e a outra de me jogar nesse abismo... fui me contendo e percebendo outras coisas que me fizeram pender para o lado da razão., ou como costumo chamar "colocar os pés no chão".
É isso aí dona Sinceresa pode continuar...
Constatei o que bem lá no fundo não queria constatar, a total inviabilidade de uma relação por mais breve e passageira que fosse. E o que mais pesou foi a visão que esta pessoa me passou dela própria.
Pequenos sinais que poderiam passar despercebidos caso não fosse tão observadora e crítica, tudo bem que na maioria das vezes eu mesma tentei me convencer do contrário que não era nada daquilo que estava vendo, mas bem lá no fundo eu sabia o quanto queria me enganar para continuar vivendo aqueles momentos de longas conversas que me deixava literalmente nas nuvens.
Dona Sinceresa seja um pouco mais explícita...
Com todo o seu potencial sedutor faltou habilidade e sensibilidade, acredito que sua intenção primeira foi se mostrar como de fato era e na sua suposta ingenuidade, quase sem perceber, foi deixando minha autoestima lá em baixo.
O príncipe não virou um sapo, o príncipe simplesmente não era príncipe e sim uma pessoa com virtudes e defeitos.
Acredito que nunca daríamos certo porque eu jamais atingiria suas expectativas, ele deixou isto bem claro nas entrelinhas.
Nas mensagens que trocamos algumas frases ficavam martelando meus pensamentos e as fotos das mulheres mais jovens com quem manteve relacionamentos também, tão desnecessário mas foi exatamente tais circunstâncias que me fez perceber o quão improvável e inviável qualquer outra coisa que não fosse tão somente amizade, mesmo com o ego massageado pelas minhas declarações de como me sentia com relação á ele.
Todas essas revelações já não tem a menor relevância, sei apenas que ele está com outra pessoa.
Me surpreendeu sim, ser uma mulher mais madura e nem tão bonita e jovem como nas fotos compartilhadas, é um homem que está sempre me surpreendendo.
O que eu fico pensando...sim, porque nunca deixei de pensar, é que nunca fui importante e simplesmente não faço parte e fim.
Por estes e por tantos outros motivos estou tentando focar em mim, tentando me valorizar como mulher madura, cuidando da minha aparência e da minha saúde física e mental.
Essa dona Sinceresa de vez em quando vai aflorar para me dar coragem em colocar pra fora as coisas que penso e como me sinto a determinadas situações.
Não vou julgar se é certo ou errado mas independente disso penso ser necessário.
Dona Sinceresa necessita falar...
Então fala !
Pronto, falei !!!!
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