Tem coisas que marcam a vida da gente, não chega a ser trauma, são passagens que ficam na memória, poderia ter agido de uma maneira diferente, mais condizente com os meus sentimentos mas que no momento movida sei lá por quais razões agi de uma maneira totalmente inversa daquilo que gostaria de fazer. Aí a consciência pesa e fica marcado na lembrança como algo que não deveria ter acontecido daquela maneira mas que infelizmente aconteceu.
Estou falando de um dia especial, um domingo em que minha mãe bateu no portão de casa dizendo que meu vô estava bastante mal e me perguntando se eu iria vê-lo no hospital, minha resposta foi negativa, não, não iria, não naquele domingo, estava esperando visita, sim, uma "amiga", nem tão amiga nem tão importante... na minha ingenuidade achei que daria tempo, amanhã, talvez.. meu vô tão amado e tão querido por mim faleceu no dia seguinte...não me perdoo até hoje, trinta e dois anos se passaram...não fui me despedir de meu avô simplesmente porque fui dar importância para algo que não tinha importância nenhuma...
Estou falando de um dia especial, um domingo em que minha mãe bateu no portão de casa dizendo que meu vô estava bastante mal e me perguntando se eu iria vê-lo no hospital, minha resposta foi negativa, não, não iria, não naquele domingo, estava esperando visita, sim, uma "amiga", nem tão amiga nem tão importante... na minha ingenuidade achei que daria tempo, amanhã, talvez.. meu vô tão amado e tão querido por mim faleceu no dia seguinte...não me perdoo até hoje, trinta e dois anos se passaram...não fui me despedir de meu avô simplesmente porque fui dar importância para algo que não tinha importância nenhuma...
Nenhum comentário:
Postar um comentário