Ando isolada de tudo e de todos, inclusive do meu celular, nada de redes e conexões.
Nada de me fazer de vítima ou de chamar a atenção, o que menos necessito no momento é de autocomiseração ou comiseração alheia.
Estar sozinha é o que literalmente preciso.
Ultimamente os acontecimentos foram caminhando para isso.
Minha cabeça pensa e acho que é esse o problema, penso demais.
Detesto matemática, odeio problemas, não sei fazer contas...mas sei que há algumas semanas não vejo meus filhos, sei que estão atarefados e sem tempo, isso não é ruim pra eles que estão vivendo suas vidas, mas... sinto falta.
Por outro lado este afastamento me situou, me fez enxergar que por mais que quisesse e me esforçasse não seria eu a unir nossa família, essa união nunca poderia ser imposta, essa aproximação deveria ser livre e espontânea... e não é... estão ocupados e não somos prioridade, na cabeça deles estamos bem... só na cabeça deles, porque na verdade estamos muito mal.
Ouvi certa vez que vivia minha realidade mas não vivia a minha verdade, e fiquei pensando muito nisso... e fui tentando descobrir qual seria a minha verdade ? são tantas perguntas, acredito que me isolar e estar só me dê as respostas para esse turbilhão de sentimentos.
Bate um medo danado, uma insegurança ferrada, mas estou me armando de coragem para ouvir o barulho do portão...
Como vai ser ? O que me espera ? Como vou ficar ? O que vou sentir ? Qual o tanto que vou chorar ?
A única coisa que sei é que preciso ir, que preciso me encontrar, se é que vou me encontrar, talvez esteja saindo para literalmente me perder... mas me perder onde ? se já me encontro no vazio de mim mesma ?
Medo, apenas medo de perder a única mão estendida, medo de perder o afago na cabeça, medo de perder a referência no olhar... medo de sofrer e morrer só... medo..
Os fantasmas voltaram a me rondar, daí lembro sempre da frase : por mais dura que seja sua realidade mantenha seus pés no chão, esteja consciente, encare e enfrente tudo o que vier com equilíbrio sem se acovardar.
É fácil falar... difícil é aplicar.
Minha cabeça continua pensando... daí lembrei da história da vaca que foi jogada no precipício :
"Uma família humilde vivia num ranchinho muito pobre cujo sustento era extraído do leite de uma única vaca.
Certa vez chegou um mestre com seu discípulo pedindo abrigo por uma noite.
Observando tamanha pobreza o mestre pede ao discípulo que volte ao rancho e atire a vaca no precipício.
Depois de muitos anos e arrependido o discípulo volta para pedir perdão e encontra uma fazenda próspera com a mesma família.
Tudo na vida deles havia mudado depois daquela noite que tragicamente perderam sua vaquinha.
Obrigatoriamente tiveram que se refazer e se reinventar".
Reflito : preciso jogar minha vaca no precipício, só não sei se para renascer ou morrer junto com ela.
Também não sei se tenho direito de matar uma vaca que não é apenas minha.
Tenho ?!
...
Nada de me fazer de vítima ou de chamar a atenção, o que menos necessito no momento é de autocomiseração ou comiseração alheia.
Estar sozinha é o que literalmente preciso.
Ultimamente os acontecimentos foram caminhando para isso.
Minha cabeça pensa e acho que é esse o problema, penso demais.
Detesto matemática, odeio problemas, não sei fazer contas...mas sei que há algumas semanas não vejo meus filhos, sei que estão atarefados e sem tempo, isso não é ruim pra eles que estão vivendo suas vidas, mas... sinto falta.
Por outro lado este afastamento me situou, me fez enxergar que por mais que quisesse e me esforçasse não seria eu a unir nossa família, essa união nunca poderia ser imposta, essa aproximação deveria ser livre e espontânea... e não é... estão ocupados e não somos prioridade, na cabeça deles estamos bem... só na cabeça deles, porque na verdade estamos muito mal.
Ouvi certa vez que vivia minha realidade mas não vivia a minha verdade, e fiquei pensando muito nisso... e fui tentando descobrir qual seria a minha verdade ? são tantas perguntas, acredito que me isolar e estar só me dê as respostas para esse turbilhão de sentimentos.
Bate um medo danado, uma insegurança ferrada, mas estou me armando de coragem para ouvir o barulho do portão...
Como vai ser ? O que me espera ? Como vou ficar ? O que vou sentir ? Qual o tanto que vou chorar ?
A única coisa que sei é que preciso ir, que preciso me encontrar, se é que vou me encontrar, talvez esteja saindo para literalmente me perder... mas me perder onde ? se já me encontro no vazio de mim mesma ?
Medo, apenas medo de perder a única mão estendida, medo de perder o afago na cabeça, medo de perder a referência no olhar... medo de sofrer e morrer só... medo..
Os fantasmas voltaram a me rondar, daí lembro sempre da frase : por mais dura que seja sua realidade mantenha seus pés no chão, esteja consciente, encare e enfrente tudo o que vier com equilíbrio sem se acovardar.
É fácil falar... difícil é aplicar.
Minha cabeça continua pensando... daí lembrei da história da vaca que foi jogada no precipício :
"Uma família humilde vivia num ranchinho muito pobre cujo sustento era extraído do leite de uma única vaca.
Certa vez chegou um mestre com seu discípulo pedindo abrigo por uma noite.
Observando tamanha pobreza o mestre pede ao discípulo que volte ao rancho e atire a vaca no precipício.
Depois de muitos anos e arrependido o discípulo volta para pedir perdão e encontra uma fazenda próspera com a mesma família.
Tudo na vida deles havia mudado depois daquela noite que tragicamente perderam sua vaquinha.
Obrigatoriamente tiveram que se refazer e se reinventar".
Reflito : preciso jogar minha vaca no precipício, só não sei se para renascer ou morrer junto com ela.
Também não sei se tenho direito de matar uma vaca que não é apenas minha.
Tenho ?!
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