Dói.
Ainda hoje dói muito.
Não é dor de desespero, dilacerante, não mais.
É uma dor silenciosa e triste, uma dor com nome e sobrenome : saudade e ausência.
Uma dor que vai ser sentida repetidas vezes enquanto estiver viva.
São as minhas relembranças que estão vivas na memória como se aquele quinze de março de dois mil e um acabasse de acontecer. Tudo ficou registrado, os rostos... as falas... tudo... até o que vi e não entendi... o choro baixinho, as palavras sussurradas... estavam ali na minha frente, e não me atentei... por que não prestei atenção ?! se tem algo que me culpo até hoje foi não ter prestado mais atenção, porque foi exatamente ali que ficaram minhas dúvidas... me esforço para lembrar ... eu não estava entorpecida apenas tomada pela emoção, estava lúcida e aquela reação fugia de toda e qualquer "normalidade" ficou algo que não soube entender naquele momento, mas eu senti ... foi ali que todos os meus "por quês" tomaram uma outra forma ....
A minha ética diz que não se pode acusar sem provas assim como minha moral diz que não se pode ser injusto muito menos destruir a imagem de uma pessoa boa que se foi. Não posso ser leviana, mas está tudo guardado dentro de mim... Sou a louca que nunca concordou com a tese de "latrocínio" porque bem lá no fundo minha intuição diz que não foi.
Não se acusa ninguém sem provas... eu sei.
Ficou a ausência, a saudade, a dor ... e um enorme ponto de interrogação :
Por que Pai ?!!!!
Ainda hoje dói muito.
Não é dor de desespero, dilacerante, não mais.
É uma dor silenciosa e triste, uma dor com nome e sobrenome : saudade e ausência.
Uma dor que vai ser sentida repetidas vezes enquanto estiver viva.
São as minhas relembranças que estão vivas na memória como se aquele quinze de março de dois mil e um acabasse de acontecer. Tudo ficou registrado, os rostos... as falas... tudo... até o que vi e não entendi... o choro baixinho, as palavras sussurradas... estavam ali na minha frente, e não me atentei... por que não prestei atenção ?! se tem algo que me culpo até hoje foi não ter prestado mais atenção, porque foi exatamente ali que ficaram minhas dúvidas... me esforço para lembrar ... eu não estava entorpecida apenas tomada pela emoção, estava lúcida e aquela reação fugia de toda e qualquer "normalidade" ficou algo que não soube entender naquele momento, mas eu senti ... foi ali que todos os meus "por quês" tomaram uma outra forma ....
A minha ética diz que não se pode acusar sem provas assim como minha moral diz que não se pode ser injusto muito menos destruir a imagem de uma pessoa boa que se foi. Não posso ser leviana, mas está tudo guardado dentro de mim... Sou a louca que nunca concordou com a tese de "latrocínio" porque bem lá no fundo minha intuição diz que não foi.
Não se acusa ninguém sem provas... eu sei.
Ficou a ausência, a saudade, a dor ... e um enorme ponto de interrogação :
Por que Pai ?!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário