Estava tão determinada e certa que conseguiria parar de fumar.
Aquelas palavras não saíam da minha cabeça "fazer uma escolha".
Também não poderia encarar o cigarro como meu inimigo, já havia tentado outras vezes, e todas foram frustrantes.
Comecei o meu dia evitando algumas rotinas que me levariam a acender um cigarro. Fui fazendo o meu serviço doméstico, tentando distrair meus pensamentos.
Olhava o relógio, fazia as contas de quantas horas haviam se passado desde a noite anterior.
Estava impaciente, era impossível me concentrar. Os olhos percorriam a casa mas voltavam sempre para o mesmo lugar.
Lá estava ele, inteiro, branquinho, sobre a mesa.Como resistir a tamanha tentação?
Como uma coisinha tão pequena e insignificante poderia ser maior que eu ?
Não podia e não seria.
Estava tão determinada e já haviam se passado tantas horas, fumar, seria um retrocesso, e era só o meu primeiro dia.
Que desespero!!! Não, você não pode imaginar, a menos que seja um viciado e tenha tentado largar o vício seja ele de que natureza for.
Segurava o cigarro com as duas mãos, levava-o ao nariz, respirava fundo, queria sentir o odor, aquele cheiro me enebriava, era muito bom tê-lo ao meu alcance, eu só não podia ascendê-lo.
E aquela ansiedade foi se estendendo, e o desespero tomando conta de mim, era minha escolha em querer parar se digladiando com a vontade irresistível de ascender aquele "bendito cigarro".
Por fim, não aguentei, entrara numa guerra interior sem volta, era ganhar ou perder, olhei firme para o cigarro que já se encontrava em minhas mãos, e numa atitude primitiva quase irracional, levei-o a boca e comecei a mastigá-lo.
Impossível comer um cigarro, apenas quem tentou como eu ou que foi obrigado pelos pais, como acontecia muitas vezes, é que sabe ao que estou me referindo. É muito ruim, intragável, literalmente, não dá pra digerir.
Chorei, tinha vencido a primeira batalha, mas não a guerra.
Aquele dia foi um marco em minha vida.
Me conscientizei que o cigarro iria fazer parte de mim e que fumar é mesmo muito bom, apenas fiz a minha escolha.
Aceita um cigarro?
Não obrigada, não fumo.
Aquelas palavras não saíam da minha cabeça "fazer uma escolha".
Também não poderia encarar o cigarro como meu inimigo, já havia tentado outras vezes, e todas foram frustrantes.
Comecei o meu dia evitando algumas rotinas que me levariam a acender um cigarro. Fui fazendo o meu serviço doméstico, tentando distrair meus pensamentos.
Olhava o relógio, fazia as contas de quantas horas haviam se passado desde a noite anterior.
Estava impaciente, era impossível me concentrar. Os olhos percorriam a casa mas voltavam sempre para o mesmo lugar.
Lá estava ele, inteiro, branquinho, sobre a mesa.Como resistir a tamanha tentação?
Como uma coisinha tão pequena e insignificante poderia ser maior que eu ?
Não podia e não seria.
Estava tão determinada e já haviam se passado tantas horas, fumar, seria um retrocesso, e era só o meu primeiro dia.
Que desespero!!! Não, você não pode imaginar, a menos que seja um viciado e tenha tentado largar o vício seja ele de que natureza for.
Segurava o cigarro com as duas mãos, levava-o ao nariz, respirava fundo, queria sentir o odor, aquele cheiro me enebriava, era muito bom tê-lo ao meu alcance, eu só não podia ascendê-lo.
E aquela ansiedade foi se estendendo, e o desespero tomando conta de mim, era minha escolha em querer parar se digladiando com a vontade irresistível de ascender aquele "bendito cigarro".
Por fim, não aguentei, entrara numa guerra interior sem volta, era ganhar ou perder, olhei firme para o cigarro que já se encontrava em minhas mãos, e numa atitude primitiva quase irracional, levei-o a boca e comecei a mastigá-lo.
Impossível comer um cigarro, apenas quem tentou como eu ou que foi obrigado pelos pais, como acontecia muitas vezes, é que sabe ao que estou me referindo. É muito ruim, intragável, literalmente, não dá pra digerir.
Chorei, tinha vencido a primeira batalha, mas não a guerra.
Aquele dia foi um marco em minha vida.
Me conscientizei que o cigarro iria fazer parte de mim e que fumar é mesmo muito bom, apenas fiz a minha escolha.
Aceita um cigarro?
Não obrigada, não fumo.
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