Vamos as histórias engraçadas:
Professor nunca leciona num lugar só, vivemos pulando de galho em galho até ter a sorte de se efetivar numa boa escola.
Era começo da década de 90 e havia sido remanejada para a minha escola dos sonhos: E.E. Profª "Blanca Zwicker Simões", escola onde estudei na minha adolescência.
Nossa escola por ser "Escola Padrão", tinha algumas regalias, além do nosso salário ser um pouco melhor, éramos privilegiados com uma grande quantidade de projetos educacionais oferecidos pela FDE - Fundação de Desenvolvimento Escolar.
Fiz a inscrição dos alunos no projeto de Artes, iríamos de ônibus fretado até a Av. Paulista para fazer uma Releitura Urbana da nossa cidade.
Estava toda empolgada, acompanhando os alunos com suas pranchetas, dando dicas e fazendo observações para que o trabalho se desenvolvesse da melhor forma possível, estava me sentindo o máximo.
Só não contava com aquela coceirinha insistente na cabeça, que coisa chata !!!
Temi pensando ser piolho, mas era impossível, há poucos dias havia feito permanente no meu cabelo e pra quem não sabe permanente era deixar o cabelo todo enroladinho, naquela época estava na moda, ficava com jeito "hippie", e segundo consta, nenhum piolho resistiria aquele cheiro da química, decididamente não era piolho, mas a coceira não passava de jeito nenhum.
O trabalho dos alunos foi um sucesso, no final, fizemos um grande painel para expor os desenhos da criançada.
Mas... a dita cuja coceira não passava, lavava a cabeça todos os dias, isso porque cabelo com permanente você só consegue penteá-lo molhado, depois que seca, não há pente que penteie, arma e fica horrível.
Já me encontrava em desespero, quando em casa, abri uma toalha branca no meu colo e comecei a pentear aquele cabelo "difícil". Foi quando levei um susto, os piolhos eram enormes, acho que estavam na quinta geração de tão grandes, precisava resolver aquela situação com urgência, mas como ? Comprar remédio e passar pente fino não iria resolver, tinha que tomar uma atitude mais drástica, cortar o cabelo.
Mas aí tinha outro problema, qual cabeleireiro em sã consciência iria cortar um cabelo naquele estado?
Não tive dúvidas, peguei a tesoura dei na mão do meu marido e pedi: "corta".
E assim, aquele cabelo comprido todo encaracolado lindo, mas cheio de piolhos, foi sumindo da minha cabeça até virar um nada. Sim, o cabelo ficou "joãozinho", cabelo de menino (sem piolhos).
Claro que na escola todo mundo estranhou, mas não iria passar atestado de piolhenta pra ninguém, quando me perguntavam o porque havia cortado os cabelos eu dizia : "Enjoei, cabelo curto tá na moda".... Quanta mentira !!! E pensar que levei os piolhos pra passear em plena Av. Paulista e ainda por cima me achando o máximo. Pode ?!!!
Professor nunca leciona num lugar só, vivemos pulando de galho em galho até ter a sorte de se efetivar numa boa escola.
Era começo da década de 90 e havia sido remanejada para a minha escola dos sonhos: E.E. Profª "Blanca Zwicker Simões", escola onde estudei na minha adolescência.
Nossa escola por ser "Escola Padrão", tinha algumas regalias, além do nosso salário ser um pouco melhor, éramos privilegiados com uma grande quantidade de projetos educacionais oferecidos pela FDE - Fundação de Desenvolvimento Escolar.
Fiz a inscrição dos alunos no projeto de Artes, iríamos de ônibus fretado até a Av. Paulista para fazer uma Releitura Urbana da nossa cidade.
Estava toda empolgada, acompanhando os alunos com suas pranchetas, dando dicas e fazendo observações para que o trabalho se desenvolvesse da melhor forma possível, estava me sentindo o máximo.
Só não contava com aquela coceirinha insistente na cabeça, que coisa chata !!!
Temi pensando ser piolho, mas era impossível, há poucos dias havia feito permanente no meu cabelo e pra quem não sabe permanente era deixar o cabelo todo enroladinho, naquela época estava na moda, ficava com jeito "hippie", e segundo consta, nenhum piolho resistiria aquele cheiro da química, decididamente não era piolho, mas a coceira não passava de jeito nenhum.
O trabalho dos alunos foi um sucesso, no final, fizemos um grande painel para expor os desenhos da criançada.
Mas... a dita cuja coceira não passava, lavava a cabeça todos os dias, isso porque cabelo com permanente você só consegue penteá-lo molhado, depois que seca, não há pente que penteie, arma e fica horrível.
Já me encontrava em desespero, quando em casa, abri uma toalha branca no meu colo e comecei a pentear aquele cabelo "difícil". Foi quando levei um susto, os piolhos eram enormes, acho que estavam na quinta geração de tão grandes, precisava resolver aquela situação com urgência, mas como ? Comprar remédio e passar pente fino não iria resolver, tinha que tomar uma atitude mais drástica, cortar o cabelo.
Mas aí tinha outro problema, qual cabeleireiro em sã consciência iria cortar um cabelo naquele estado?
Não tive dúvidas, peguei a tesoura dei na mão do meu marido e pedi: "corta".
E assim, aquele cabelo comprido todo encaracolado lindo, mas cheio de piolhos, foi sumindo da minha cabeça até virar um nada. Sim, o cabelo ficou "joãozinho", cabelo de menino (sem piolhos).
Claro que na escola todo mundo estranhou, mas não iria passar atestado de piolhenta pra ninguém, quando me perguntavam o porque havia cortado os cabelos eu dizia : "Enjoei, cabelo curto tá na moda".... Quanta mentira !!! E pensar que levei os piolhos pra passear em plena Av. Paulista e ainda por cima me achando o máximo. Pode ?!!!
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