Fecho os olhos e puxo pela memória, tento buscar o cheiro, o clima, as músicas e tudo que possa me teletransportar para aqueles tempos, bons tempos, velhos tempos...
Me vejo menina brincando na praia com um graveto na mão rabiscando um coração enorme na areia, dentro dele escrevo o nome do meu amado que está ali tão perto e ao mesmo tempo tão longe de mim, alheio a este sentimento puro e verdadeiro, tenho a esperança que a maré alta da noite não apague meu desenho, se não o fizer tenho a chance dele acordar cedo e se deparar com a minha explícita declaração de amor, assim terá a certeza de que alguém o ama e talvez quem sabe por algum motivo ou algum detalhe desconfie de mim...
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