Estou a ler um livro, livro este que me faz refletir, pensar, emocionar, como todo bom livro, me animo com a possibilidade de poder escrever, livros e textos me inspiram, percebo que não é o que se escreve e sim como se escreve, a sensibilidade tem que estar a flor da pele, me sinto sensível, pronta para dizer quais sentimentos tomam conta de mim agora.
Sempre penso, está impregnado em mim pensar, não luto contra, não resolve, então deixo estar, atitudes precipitadas me condenam a vulnerabilidade, sou o que sou e é difícil mudar, dizem : "não adianta chorar pelo leite derramado", é verdade, depois que acontece impossível voltar atrás, eu até tentei, mas já era tarde, assinei o atestado. Minha narrativa é infantil e tola, ainda tenho problemas para falar, escrever é bem mais fácil, acho que escrever impõe mais o raciocínio, falar a gente fala, qualquer bobagem, do jeito que deu do jeito que dá. Embora eu queira parecer dura e madura sei que não sou, bem lá no fundo sei que sou sensível e infantil o suficiente para acreditar em qualquer bobagem que eu mesma me preparei para acreditar. É desolador saber que não procede nada do que supunha haver de afinidade ou conexão, nem ao menos um mísero interesse sequer. Gostava de acreditar que havia um fio invisível, algo mais forte do que o simples desejo de saber como o outro está, que todas as minhas cenas tinham endereço certo e que elas chegariam tão rápido como a velocidade do meu desejo. Quando ouço "não vi", "não sei", "foi quando ?", desmorono, não tenho reação para triste constatação, não existe fio, não existe nada, apenas uma distância gigantesca que se abre em forma de abismo.
Então eu me proponho a continuar sendo quem sou, a não me arrepender das coisas que disse, a agir normalmente, a não criar expectativas, a gostar mais de mim, a fazer as coisas que eu amo e que me dão prazer, a ser besta quando quiser ser besta, eu me proponho a não esperar por respostas, a não colocar palavras em bocas alheias, eu me proponho a deixar de acreditar nessas bobagens de reciprocidade.
O livro que estou lendo se intitula "A Disciplina do Amor", é um pequeno conto que exemplifica bem seu título, é a história de amor entre um cão e seu jovem dono que é convocado para a guerra e morre durante um bombardeio e enquanto todos o esquecem com o passar dos anos, seu cão o espera todas as tardes olhando para o mesmo horizonte na esperança de reencontrá-lo...não me pergunte por que mas me identifiquei não sei se com este conto em particular ou com narrativas tão sensíveis... é bom escrever, é bom ler, é bom sentir...
Sempre penso, está impregnado em mim pensar, não luto contra, não resolve, então deixo estar, atitudes precipitadas me condenam a vulnerabilidade, sou o que sou e é difícil mudar, dizem : "não adianta chorar pelo leite derramado", é verdade, depois que acontece impossível voltar atrás, eu até tentei, mas já era tarde, assinei o atestado. Minha narrativa é infantil e tola, ainda tenho problemas para falar, escrever é bem mais fácil, acho que escrever impõe mais o raciocínio, falar a gente fala, qualquer bobagem, do jeito que deu do jeito que dá. Embora eu queira parecer dura e madura sei que não sou, bem lá no fundo sei que sou sensível e infantil o suficiente para acreditar em qualquer bobagem que eu mesma me preparei para acreditar. É desolador saber que não procede nada do que supunha haver de afinidade ou conexão, nem ao menos um mísero interesse sequer. Gostava de acreditar que havia um fio invisível, algo mais forte do que o simples desejo de saber como o outro está, que todas as minhas cenas tinham endereço certo e que elas chegariam tão rápido como a velocidade do meu desejo. Quando ouço "não vi", "não sei", "foi quando ?", desmorono, não tenho reação para triste constatação, não existe fio, não existe nada, apenas uma distância gigantesca que se abre em forma de abismo.
Então eu me proponho a continuar sendo quem sou, a não me arrepender das coisas que disse, a agir normalmente, a não criar expectativas, a gostar mais de mim, a fazer as coisas que eu amo e que me dão prazer, a ser besta quando quiser ser besta, eu me proponho a não esperar por respostas, a não colocar palavras em bocas alheias, eu me proponho a deixar de acreditar nessas bobagens de reciprocidade.
O livro que estou lendo se intitula "A Disciplina do Amor", é um pequeno conto que exemplifica bem seu título, é a história de amor entre um cão e seu jovem dono que é convocado para a guerra e morre durante um bombardeio e enquanto todos o esquecem com o passar dos anos, seu cão o espera todas as tardes olhando para o mesmo horizonte na esperança de reencontrá-lo...não me pergunte por que mas me identifiquei não sei se com este conto em particular ou com narrativas tão sensíveis... é bom escrever, é bom ler, é bom sentir...
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