sábado, 29 de agosto de 2020

"As Pontes de Madison"

 Finalizei o livro "As Pontes de Madison" de Robert James Waller.... não sei nem por onde começar, há tanto o que dizer...

Óbvio que devo ressaltar, mais uma de tantas vezes, que não sou crítica literária e muito menos é meu objetivo fazer um resumo da história, aqui registro apenas as minhas impressões, então vamos a ela...

O livro realmente me pareceu roteiro de filme; consegui imaginar  a atuação dos atores Meryl Streep e Clint Eastwood em cada parágrafo do livro como se estivesse realmente assistindo a película.

Foi uma leitura rápida e fácil pela dinâmica da história, um tanto açucarada para o meu gosto, contudo foi bem envolvente e me fez lembrar dos meus dezoito anos quando pegava aqueles romances de banca de jornal com nome de mulher tipo "Sabrina" onde me deleitava com suas histórias melosas e picantes.

A história retrata um romance fugaz entre um homem e uma mulher na idade madura, e só não seguiu adiante pelo fato dela ser casada, ter filhos e viver numa cidade pequena onde todos seriam estigmatizados, ou seja, o preço da sua felicidade seria alto demais e nenhuma de suas escolhas a tornariam feliz de fato, então ela preferiu ser infeliz mantendo a fidelidade á sua família.... é ! difícil ! mas assim se desenrolou aquele caso de amor....

Minhas particularidades...

Qual mulher não gostaria de ter vivido um amor assim ? Mas amor assim existe ? Digo, existe de verdade ou apenas na literatura ?

Eu acredito que o  platônico deixa tudo sublime e perfeito demais em qualquer circunstância e assim deve permanecer para que este "suposto amor" se mantenha no seu inviolável pedestal, caso contrário a realidade profanaria o que seria de mais sagrado, a perfeição daquilo que se imagina.

Nossa cabeça nos rege, acreditamos naquilo que queremos acreditar, e eu não acredito em alma gêmea, mas acredito que podemos fazer uma história de amor fantasiosa para podermos suportar as agruras do cotidiano do amor real, então imaginar que um dia existiu alguém especial e que houve entre um homem e uma mulher, independente da idade, uma conexão que vai além do nosso entendimento racional, não é fuga e sim um alento.

Entre os personagens houve esta conexão e ambos se mantiveram fiéis aos próprios sentimentos além de suas existências, utópicos e apaixonantemente irreais, eis a beleza deste romance e se há por ventura alguma similaridade com a minha história ela só existiu na minha santa imaginação.

*Leitura despretensiosa... vamos ao filme...






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