Hoje sim foi insônia da brava, acordei as quatro e meia da manhã morrendo de dor de cabeça e como se isso não bastasse resolvi abrir o meu facebook.
Não há nada de errado com o que vejo, o problema é que eu vejo... observo, penso, analiso, e quanto mais eu vejo mais me canso e me chateio.
Decido não sofrer. O que os olhos não veem o coração não sente.
Ando fugindo das redes sociais.
Olho para a janela aberta do quarto e reparo que o dia está amanhecendo.
Facebook x Tempo é uma coisa que não equaciono direito, era madrugada, agora já é dia.
Ontem depois que o Fernando e Aline foram embora, Edro me mostrou uma poesia que fez na noite anterior.
Me emocionei ao ouvi-la, ele sabe de nós muito mais do que ele próprio tem consciência.
Ainda estou aqui
Cavei um buraco igual ao seu
Onde só meus olhos sabem
Onde só minhas dores cabem
Quero sentir essas dores
que vejo nos seus olhos amargurados
Quero entender desse seu mergulho
nesses mundos separados
Você precisa saber
que Lúcifer me odeia
só porque não acredito nele
Que a Santa Trindade me despreza
porque sei a verdade
O que não nos prende também é cadeia
Também é cela
Você precisa saber que alma e coração
são escravos da mente
Ela sim, nos observa, nos sente
E quando quer nos joga no chão
O que desengulo a mente come
Por favor "_____________"
Não jogue pás de terra sobre mim
Choro, quando você chora,
alagando esse buraco
Por favor não vá em direção ao fim
Ainda estou aqui.
S.P. 29/08/2018 - Edrovandi Rivadávia.
Não há nada de errado com o que vejo, o problema é que eu vejo... observo, penso, analiso, e quanto mais eu vejo mais me canso e me chateio.
Decido não sofrer. O que os olhos não veem o coração não sente.
Ando fugindo das redes sociais.
Olho para a janela aberta do quarto e reparo que o dia está amanhecendo.
Facebook x Tempo é uma coisa que não equaciono direito, era madrugada, agora já é dia.
Ontem depois que o Fernando e Aline foram embora, Edro me mostrou uma poesia que fez na noite anterior.
Me emocionei ao ouvi-la, ele sabe de nós muito mais do que ele próprio tem consciência.
Ainda estou aqui
Cavei um buraco igual ao seu
Onde só meus olhos sabem
Onde só minhas dores cabem
Quero sentir essas dores
que vejo nos seus olhos amargurados
Quero entender desse seu mergulho
nesses mundos separados
Você precisa saber
que Lúcifer me odeia
só porque não acredito nele
Que a Santa Trindade me despreza
porque sei a verdade
O que não nos prende também é cadeia
Também é cela
Você precisa saber que alma e coração
são escravos da mente
Ela sim, nos observa, nos sente
E quando quer nos joga no chão
O que desengulo a mente come
Por favor "_____________"
Não jogue pás de terra sobre mim
Choro, quando você chora,
alagando esse buraco
Por favor não vá em direção ao fim
Ainda estou aqui.
S.P. 29/08/2018 - Edrovandi Rivadávia.
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