sábado, 1 de setembro de 2018

Diário 1º de Setembro de 2018

Hoje sim foi insônia da brava, acordei as quatro e meia da manhã morrendo de dor de cabeça e como se isso não bastasse resolvi abrir o meu facebook.
Não há nada de errado com o que vejo, o problema é que eu vejo... observo, penso, analiso, e quanto mais eu vejo mais me canso e me chateio.
Decido não sofrer. O que os olhos não veem o coração não sente.
Ando fugindo das redes sociais.
Olho para a janela aberta do quarto e reparo que o dia está amanhecendo.
Facebook x Tempo é uma coisa que não equaciono direito, era madrugada, agora já é dia.
Ontem depois que o Fernando e Aline foram embora, Edro me mostrou uma poesia que fez na noite anterior.
Me emocionei ao ouvi-la, ele sabe de nós muito mais do que ele próprio tem consciência.




Ainda estou aqui


Cavei um buraco igual ao seu
Onde só meus olhos sabem
Onde só minhas dores cabem

Quero sentir essas dores
que vejo nos seus olhos amargurados

Quero entender desse seu mergulho
nesses mundos separados

Você precisa saber
que Lúcifer me odeia
só porque não acredito nele

Que a Santa Trindade me despreza
porque sei a verdade

O que não nos prende também é cadeia
Também é cela

Você precisa saber que alma e coração
são escravos da mente

Ela sim, nos observa, nos sente
E quando quer nos joga no chão

O que desengulo a mente come

Por favor "_____________"
Não jogue pás de terra sobre mim

Choro, quando você chora,
alagando esse buraco
Por favor não vá em direção ao fim
Ainda estou aqui.




S.P. 29/08/2018 - Edrovandi Rivadávia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário