Depois de alguns anos trabalhando no lanifício surgiu a oportunidade para que Virgílio mudasse de área, foi então trabalhar numa firma chamada B.Santana que terceirizava serviços de manutenção em eletricidade e hidráulica passando a receber um salário um pouco melhor.
Com a remuneração garantida e as crescentes encomendas de costura da dona Felicidade conseguiram, com sacrifício, sair do porão em que moravam e mudar-se para uma casinha de aluguel na rua Marechal Barbacena que pertencia a dona Anastácia, imigrante russa que tinha duas filhas, Pholha e Eugênia.
Então só para nos situarmos um pouco melhor foi nesta fase entre 1.953 a 1.955 que Zequinha e Virgílio passaram a frequentar a Igreja e foi por volta dos seus dezoito anos que Virgílio namorou e noivou a jovem Germana.
Em 1.956 a família Coelho sai da casinha da rua Marechal Barbacena e passam a morar nos fundos da casa de Maria do Céu na rua Ana Camacho.
O relacionamento entre as Famílias se mantinha cordial e estável.
Em junho de 1.956 Virgílio é aprovado e ingressa na Escola de soldados da até então Guarda Civil do Estado de São Paulo, se preparando, em seis meses de curso, para exercer a profissão de policial.
Naquele mesmo ano no dia 13 de Setembro de 1.956 veio a notícia do falecimento trágico de Reinaldo marido de Maria do Céu, vítima de descarga elétrica enquanto fazia a manutenção de um transformador na fábrica onde prestava serviços.
A morte inesperada de tio Reinaldo foi traumático para toda família, deixando inconsolável a esposa, Maria do Céu, que se tornou viúva aos 32 anos de idade passando a viver única e exclusivamente para os três filhos, Armando, Ivone e Roberto.
Virgílio a esquerda aos 20 anos na cidade de Santos. |
Virgílio aspirante a soldado de uniforme cáqui |
..........continua........
Nenhum comentário:
Postar um comentário