quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

"Mediunidade lV - Segunda tentativa"

Sabe, devo confessar que não é um tema fácil de se abordar, principalmente quando sou a protagonista desses fatos.

Mesmo assim, preciso, quero, devo e vou continuar relatando o que se deu após aquele domingo.

Fiquei confusa e sem muitas respostas, sabia apenas que algo muito forte acontecera, e quis muito acreditar que o espírito de meu pai estava desesperadamente querendo se comunicar.

Comentei com meu marido sobre o ocorrido, ele imparcial, apenas me ouviu, respeitando a minha dor, mas precisava falar com mais alguém, alguém que me desse as respostas, alguém que acreditasse efetivamente em mim.

Na terça-feira após a missa de sétimo dia da morte de meu pai, pedi aos meus irmãos e minha mãe que estivessem comigo para uma reunião.

Detalhei o que havia ocorrido no domingo e sugeri que tentássemos naquele momento de dor fazer um novo contato.

E assim foi feito.

Sentada no lugar de meu pai à mesa nos demos as mãos e unidos pelo sofrimento começamos a rezar e  tudo aconteceu aos olhos de todos, mais uma vez a caneta percorreu o papel a respiração ofegante e mais uma vez a decepção em não conseguir escrever uma única palavra.

Todos entenderam cada qual ao seu modo o que havia se passado ali.

Conversamos muito.

Continuei precisando entender aquele processo, as minhas perguntas e as minhas dúvidas precisavam de respostas.

Minha inquietude me levou a buscá-las.

Precisava saber, precisava me informar e mais que isso precisava entender.

Fui atrás.....



(continua).

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