O centro espírita Paz e Amor é um núcleo pequeno, um lugar muito aconchegante onde íamos toda quarta-feira, lá nos explicaram que era improvável o espírito de meu pai ter se manifestado, primeiro por eu ser inexperiente e segundo pelas próprias regras do espiritismo que diz ser totalmente impossível que um espírito consiga fazer qualquer tipo de contato em tão pouco tempo de desencarne.
Então o que havia acontecido comigo ?
Através de amigos fomos convencidos que um centro espírita maior poderia nos ajudar mais efetivamente.
Já tínhamos ouvido falar no "Perseverança" e lá fomos nós, buscar desesperadamente as "respostas".
Narrarei agora as "minhas impressões" sobre o que vi e presenciei, e que me perdoem os que discordarem de mim, pois como falei antes são as minhas particulares impressões:
"Primeiro : que loucura era aquela para estacionar ? e o que dizer daqueles ônibus fretados apinhados de gente ?
Nos juntamos a multidão, pessoas de todas as etnias e classe social, adultos, jovens, crianças e idosos.
Pessoas subjugadas a todo tipo de sorte e mazelas da vida: doentes, deficientes, especiais.
Os organizadores do evento, vestidos de branco impunham uma ordem e uma lógica no destino de cada um.
Fomos direcionados a um outro prédio onde seria feita uma palestra particular com a pessoa mais importante daquele lugar, a fundadora, a mais sábia e benevolente "dona Guiomar".
Já tinha ouvido falar muito naquele nome, e iria ter o privilégio de conhecer aquela pessoa tão venerada por todos.
Para se chegar ao local era preciso se deslocar de um complexo a outro, passando por uma rua fechada onde se vendia de tudo, pipoca, paçoca, churrasco, doce...
Fiquei impressionada, as pessoas que estão em busca do conforto pra alma comem... sofrem e comem.... comem muito.
Constatei de perto o que já sabia de longe, em como a desgraça humana é lucrativa... me bateu uma tristeza e desilusão profunda.
Pra mim aquilo não era a visão do céu e sim a visão do inferno".
(continua).
Então o que havia acontecido comigo ?
Através de amigos fomos convencidos que um centro espírita maior poderia nos ajudar mais efetivamente.
Já tínhamos ouvido falar no "Perseverança" e lá fomos nós, buscar desesperadamente as "respostas".
Narrarei agora as "minhas impressões" sobre o que vi e presenciei, e que me perdoem os que discordarem de mim, pois como falei antes são as minhas particulares impressões:
"Primeiro : que loucura era aquela para estacionar ? e o que dizer daqueles ônibus fretados apinhados de gente ?
Nos juntamos a multidão, pessoas de todas as etnias e classe social, adultos, jovens, crianças e idosos.
Pessoas subjugadas a todo tipo de sorte e mazelas da vida: doentes, deficientes, especiais.
Os organizadores do evento, vestidos de branco impunham uma ordem e uma lógica no destino de cada um.
Fomos direcionados a um outro prédio onde seria feita uma palestra particular com a pessoa mais importante daquele lugar, a fundadora, a mais sábia e benevolente "dona Guiomar".
Já tinha ouvido falar muito naquele nome, e iria ter o privilégio de conhecer aquela pessoa tão venerada por todos.
Para se chegar ao local era preciso se deslocar de um complexo a outro, passando por uma rua fechada onde se vendia de tudo, pipoca, paçoca, churrasco, doce...
Fiquei impressionada, as pessoas que estão em busca do conforto pra alma comem... sofrem e comem.... comem muito.
Constatei de perto o que já sabia de longe, em como a desgraça humana é lucrativa... me bateu uma tristeza e desilusão profunda.
Pra mim aquilo não era a visão do céu e sim a visão do inferno".
(continua).
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