Bem ! acho que a maioria das pessoas tem a vaga noção do que é ser "médium".
Para os espíritas e aos que acreditam "médium" é a pessoa que tem a sensibilidade e a facilidade em manter contato com os dois mundos: do plano real com o plano espiritual.
Essa crença conforta o coração da gente, por isso as vezes é tão bom acreditar que a vida não acaba aqui, que a vida continua seja lá onde for.
Quando meu pai faleceu quis muito acreditar que ele havia partido desse mundo para um mundo melhor, foi a maneira que encontramos para aliviar minimamente aquela dor dilacerante.
Sou de uma família com crenças diferentes.
Minha mãe católica não praticante e meu pai espírita com todas as vertentes : umbanda, candomblé e todas as outras que acreditam no espírito.
Eu e meus irmãos fomos batizados, crismados, fizemos a primeira comunhão, nos casamos, tudo nos moldes da igreja católica, mas a influência do meu pai sempre esteve presente na nossa formação.
Mesmo minha mãe, católica não tão fervorosa, acompanhou meu pai nos seus trabalhos espirituais.
E foi por ocasião de um desses "trabalhos" que segundo me contaram foi o meu primeiro contato com esse tal "mundo desconhecido".
Era criança pequena mal sabia falar, quando quiseram me colocar no colo de meu pai que já estava incorporado, me agarrei assustada aos braços de minha mãe que tentava me convencer que era o papai, e eu dizia que não, que era preto com cabelo de algodão. Meu pai incorporava o "preto velho", e ali me sentenciaram como um "ser de sensibilidade ao mundo espiritual".
Ouvi essa história inúmeras vezes, e tantas outras estive presente nos tais trabalhos sem jamais ter visto nada além daqueles rituais tão bonitos.
Ali tudo me encantava, o batuque as roupas brancas que rodopiavam ao som daquelas músicas ritmadas, era um espetáculo bonito de se ver, nada além disso.
Nos anos que se seguiram mantive distância dos dois credos, tanto da minha mãe quanto do meu pai.
Mas algo surpreendente aconteceu quando meu pai faleceu.
(continua).
Para os espíritas e aos que acreditam "médium" é a pessoa que tem a sensibilidade e a facilidade em manter contato com os dois mundos: do plano real com o plano espiritual.
Essa crença conforta o coração da gente, por isso as vezes é tão bom acreditar que a vida não acaba aqui, que a vida continua seja lá onde for.
Quando meu pai faleceu quis muito acreditar que ele havia partido desse mundo para um mundo melhor, foi a maneira que encontramos para aliviar minimamente aquela dor dilacerante.
Sou de uma família com crenças diferentes.
Minha mãe católica não praticante e meu pai espírita com todas as vertentes : umbanda, candomblé e todas as outras que acreditam no espírito.
Eu e meus irmãos fomos batizados, crismados, fizemos a primeira comunhão, nos casamos, tudo nos moldes da igreja católica, mas a influência do meu pai sempre esteve presente na nossa formação.
Mesmo minha mãe, católica não tão fervorosa, acompanhou meu pai nos seus trabalhos espirituais.
E foi por ocasião de um desses "trabalhos" que segundo me contaram foi o meu primeiro contato com esse tal "mundo desconhecido".
Era criança pequena mal sabia falar, quando quiseram me colocar no colo de meu pai que já estava incorporado, me agarrei assustada aos braços de minha mãe que tentava me convencer que era o papai, e eu dizia que não, que era preto com cabelo de algodão. Meu pai incorporava o "preto velho", e ali me sentenciaram como um "ser de sensibilidade ao mundo espiritual".
Ouvi essa história inúmeras vezes, e tantas outras estive presente nos tais trabalhos sem jamais ter visto nada além daqueles rituais tão bonitos.
Ali tudo me encantava, o batuque as roupas brancas que rodopiavam ao som daquelas músicas ritmadas, era um espetáculo bonito de se ver, nada além disso.
Nos anos que se seguiram mantive distância dos dois credos, tanto da minha mãe quanto do meu pai.
Mas algo surpreendente aconteceu quando meu pai faleceu.
(continua).
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