A palestra aconteceria em uma sala pequena e consequentemente com um grupo restrito.
Enquanto aguardávamos percebi que todos tinham uma história triste de perda recente e todos sem exceção estavam ali em busca de conforto para alma e consolo para o coração.
Eis que surge a palestrante e fundadora do centro espírita, diziam que teríamos o privilégio de ouvi-la, uma raridade concedida a poucos.
Farei um parenteses agora e perguntarei a você leitor independente de sua religião: qual a imagem que lhe passa de uma pessoa tão bem conceituada, que só faz o bem, e que vive em função de praticar a caridade ?
Não sei você, mas na minha cabeça vem a imagem de uma pessoa humilde, bondosa no gesto e no olhar, alguém sem idade definida e com um carisma sem igual.
Pois bem ! eis que entra a digníssima.
Mulher madura, pele de seda, vestido de grife, impecável, jóias espalhadas pelo corpo, muitas jóias, anéis, pulseiras, brincos, colar, sapato fino de salto, cabelos tingidos de loiro, presos e bem penteados, nenhum fio solto ou desordenado, unhas longas e pintadas, exalava um perfume gostoso que deveria ter custado os olhos da cara, voz empostada, firme, uma mulher esguia, e embora toda montada muito longe de ser uma mulher fina, aquelas que a gente sabe ser rica de berço.
Segura e muito falante, pouco ouvia e muito falava, achei graça ao tentar convencer uma senhorinha a perdoar o marido morto após descobrir sua traição, dizia que o perdão lhe faria bem e que o espírito do marido poderia enfim descansar em paz, e não houve filha muito menos palestrante que a persuadisse a mudar de ideia e retrucava a senhorinha :"não perdoo, não perdoo jamais vou perdoar".
E assim terminou a palestra, com depoimentos muito tristes com a teimosia da senhora que saiu de lá sem perdoar o espírito atormentado do marido, e particularmente para nós, sem o mínimo avanço.
Tempos depois fiquei sabendo que antes do espiritismo a palestrante havia sido pastora de igreja evangélica, foi quando entendi o discurso a postura, enfim.....
(continua).
Enquanto aguardávamos percebi que todos tinham uma história triste de perda recente e todos sem exceção estavam ali em busca de conforto para alma e consolo para o coração.
Eis que surge a palestrante e fundadora do centro espírita, diziam que teríamos o privilégio de ouvi-la, uma raridade concedida a poucos.
Farei um parenteses agora e perguntarei a você leitor independente de sua religião: qual a imagem que lhe passa de uma pessoa tão bem conceituada, que só faz o bem, e que vive em função de praticar a caridade ?
Não sei você, mas na minha cabeça vem a imagem de uma pessoa humilde, bondosa no gesto e no olhar, alguém sem idade definida e com um carisma sem igual.
Pois bem ! eis que entra a digníssima.
Mulher madura, pele de seda, vestido de grife, impecável, jóias espalhadas pelo corpo, muitas jóias, anéis, pulseiras, brincos, colar, sapato fino de salto, cabelos tingidos de loiro, presos e bem penteados, nenhum fio solto ou desordenado, unhas longas e pintadas, exalava um perfume gostoso que deveria ter custado os olhos da cara, voz empostada, firme, uma mulher esguia, e embora toda montada muito longe de ser uma mulher fina, aquelas que a gente sabe ser rica de berço.
Segura e muito falante, pouco ouvia e muito falava, achei graça ao tentar convencer uma senhorinha a perdoar o marido morto após descobrir sua traição, dizia que o perdão lhe faria bem e que o espírito do marido poderia enfim descansar em paz, e não houve filha muito menos palestrante que a persuadisse a mudar de ideia e retrucava a senhorinha :"não perdoo, não perdoo jamais vou perdoar".
E assim terminou a palestra, com depoimentos muito tristes com a teimosia da senhora que saiu de lá sem perdoar o espírito atormentado do marido, e particularmente para nós, sem o mínimo avanço.
Tempos depois fiquei sabendo que antes do espiritismo a palestrante havia sido pastora de igreja evangélica, foi quando entendi o discurso a postura, enfim.....
(continua).
Nenhum comentário:
Postar um comentário