Quem já teve imóvel na praia sabe como é difícil a manutenção do mesmo e, o maior de todos os vilões são as intempéries climáticas popularmente chamadas de "maresia".
Os efeitos da maresia é devastador, ela corrói ferro, cimento, madeira, eletrônicos enfim, tudo o que vê pela frente.
Manter uma casa de praia habitável não é tarefa fácil, por isso contratamos uma pessoa de confiança para que, uma vez a cada quinze dias, fizesse a manutenção da mesma.
Tudo ia bem até que num final de semana chegamos de surpresa e encontramos a tal pessoa e sua família usufruindo da casa como se lá morassem.
O marido estatelado no sofá assistindo televisão, a criança brincando no quintal e a mulher fazendo o almoço.
Na hora não tivemos reação, pedimos desculpas pelo incômodo e nos retiramos dizendo que voltaríamos mais tarde.
Ficamos muito constrangidos em invadir a privacidade do casal que por sua vez se viram tão somente surpreendidos, nada mais.
Só depois de um tempo, almoçando no restaurante da cidade, é que fomos avaliar a real situação e percebemos que a ordem estava totalmente invertida e que eles sim haviam ultrapassado os limites da nossa confiança.
Resultado, dispensamos o serviço de manutenção do imóvel e hoje quando queremos ir para praia temos que fazer um exercício mental, nos preparando psicologicamente para pegar no pesado.
Nestas condições acabo ficando na dúvida, ir ou não, eis a questão !
Só que não é escolha, é necessidade e, depois de tudo limpinho o castigo acaba virando passeio, só não posso esquecer o dorflex, o voltaren e o diclofenaco.
Ah ! Tão bom ver o mar e comer um peixinho !!!!
Tô precisando tanto !!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário