O ano era mil novecentos e setenta e nove e estava no hospital para fazer uma consulta quando li uma placa de "precisa-se de auxiliar de enfermagem". Desempregada e sem noção sequer de como fazer um curativo fui com a cara e a coragem até o departamento pessoal perguntar do que se tratava e se eu poderia me candidatar para função. Me deram uma ficha para preencher e desta vez ninguém apertou a minha mão (rsrsss) resumindo fui admitida para trabalhar como atendente de consultório no ambulatório, me pediram para comprar um sapatinho que combinasse com o jaleco branco com o logotipo do hospital, fiquei parecendo uma enfermeira de mentira. Fiz uma semana de treinamento e o serviço principal era marcar as consultas e dar assistência aos médicos.
A minha rotina era bater o ponto antes das sete da manhã e chegar no meu posto devidamente uniformizada, onde uma fila gigantesca de pessoas "enfermas" me esperavam para marcar as consultas de acordo com as necessidades de cada um.
O ambulatório era dividido por setores, então havia o setor da Clínica Geral, a ala da Ortopedia, Oftalmo e Otorrino e, a pior de todas, Clínica Diversas que abrangia as especialidades de Endocrinologia, Dermatologia, Reumatologia, Cirurgião Gastro, Proctologia, Vascular e Oncologia.
Adivinha onde fui parar ? Sim na Clínica Diversa mas foi opção minha pois antes dela passei um sufoco danado com o Otorrinolaringologista.
Marcar consulta era fácil o difícil era dar a tal da assistência aos médicos.
Estava na ala do Otorrino quando a médica solicitou minha presença, cheguei na sua sala e um senhor aguardava sentado numa cadeira, foi quando a doutora entregou-me uma pequena cuba de aço inox e pediu que a segurasse abaixo da orelha do paciente (era a tal da assistência) de posse de um caninho que mais parecia uma mangueirinha de ponta fina ela introduziu aquele aparelho no ouvido do desinfeliz. Ouvi um barulho estranho, era a pressão de um jato forte de água que entrava pelo ouvido do senhorzinho, de repente começou a sair algo estranho daquela orelha, uns pedaços de cera dura que tilintavam na pequena cuba de inox, aquilo não parava de sair, foi uma faxina geral o que era demais pra mim, só não desmaiei porque Deus não quis. Quando tudo finalizou corri até minha chefe e implorei que me tirasse dali, e como castigo me remanejou para a Clínica Diversa.
Aí são outras tantas histórias...
A minha rotina era bater o ponto antes das sete da manhã e chegar no meu posto devidamente uniformizada, onde uma fila gigantesca de pessoas "enfermas" me esperavam para marcar as consultas de acordo com as necessidades de cada um.
O ambulatório era dividido por setores, então havia o setor da Clínica Geral, a ala da Ortopedia, Oftalmo e Otorrino e, a pior de todas, Clínica Diversas que abrangia as especialidades de Endocrinologia, Dermatologia, Reumatologia, Cirurgião Gastro, Proctologia, Vascular e Oncologia.
Adivinha onde fui parar ? Sim na Clínica Diversa mas foi opção minha pois antes dela passei um sufoco danado com o Otorrinolaringologista.
Marcar consulta era fácil o difícil era dar a tal da assistência aos médicos.
Estava na ala do Otorrino quando a médica solicitou minha presença, cheguei na sua sala e um senhor aguardava sentado numa cadeira, foi quando a doutora entregou-me uma pequena cuba de aço inox e pediu que a segurasse abaixo da orelha do paciente (era a tal da assistência) de posse de um caninho que mais parecia uma mangueirinha de ponta fina ela introduziu aquele aparelho no ouvido do desinfeliz. Ouvi um barulho estranho, era a pressão de um jato forte de água que entrava pelo ouvido do senhorzinho, de repente começou a sair algo estranho daquela orelha, uns pedaços de cera dura que tilintavam na pequena cuba de inox, aquilo não parava de sair, foi uma faxina geral o que era demais pra mim, só não desmaiei porque Deus não quis. Quando tudo finalizou corri até minha chefe e implorei que me tirasse dali, e como castigo me remanejou para a Clínica Diversa.
Aí são outras tantas histórias...
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