quinta-feira, 28 de março de 2019

Diário 28/03/2019

Acordei tarde, reflexo da noite anterior que foi mal dormida.
Ontem eu tinha todos os motivos para me encolher e mergulhar fundo na minha tristeza mas não o fiz, estou lutando para não me deixar abater.
Fui me arrastando para fisioterapia, estou indo só, minha mãe deve ter se cansado dessa rotina, não a culpo muito menos cobro sua presença. Vou de "Uber" embora já esteja dirigindo, mas prefiro não me arriscar, talvez quando estiver mais segura, por enquanto não.
Reparo nos condutores do aplicativo, uns dirigem bem, outros mal, uns não abrem a boca, outros falam o tempo todo.
Ontem dei sorte para ir e para voltar. Para ir, entrei muda e saí calada, divaguei nos meus pensamentos ainda com o nó travado na garganta, chorei. Para voltar foi bem melhor, já havia me distraído com o pessoal da fisioterapia de modos que foi bem legal bater papo com o condutor, uma pessoa muito, muito simpática.
Normalmente vou indicando o caminho para chegar mais rápido em casa, mas não quis fazer isso, deixei o aplicativo dar quantas voltas quisesse, sem pressa, sem aflição, sem nada...
Á noite havia marcado um compromisso com duas amigas e fiquei propensa a desistir, mas como disse antes relutei em me entregar a tristeza e fui.
Há muito tempo que não as via, conversamos bastante e o tempo foi passando... como é bom distrair a cabeça, sentir o fresquinho da noite, estar com pessoas queridas, ver gente... por coincidência encontrei meu primo no mesmo "Café", também fazia tempo que não o via, nos abraçamos conversamos trivialidades e fiquei com a sensação de felicidade.
"Sensação de felicidade"... esquisito isso ! mas é isso sim uma sensação... momentânea... em me sentir feliz.

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