terça-feira, 26 de março de 2019

"Relembranças"...

Já escrevi tanto neste blog, já contei tantos "causos" que estou parecendo aquelas velhinhas com alzheimer que contam dez mil vezes a mesma história, mas é que falando da Freeway lembrei de alguns fatos desta minha vida...
Casei dia 17 de dezembro de 1983, não sei porque escolhi esse dia, a única coisa que eu sei é que se não fosse esse dia não seria nenhum outro; ou me casava ou não me casava e decidi casar.
Na época estava terminando a faculdade e sabe como é final de ano, uma loucura total, tinha que fazer provas, entregar trabalhos, relatórios de estágio, estágios esses que nunca fiz, na época já estava trabalhando como professora e pedi descaradamente para um colega e a diretora da escola assinar aqueles relatórios todos para mim. Foi literalmente uma loucura casar naquele turbilhão de acontecimentos além do que nos casamos numa pendura desgraçada. Não tive tempo nem dinheiro pra correr atrás de nada. Não tínhamos casa para morar e os primeiros seis meses de casada morei no imóvel em frente a casa de meus pais, fiquei no lugar de minha irmã mais velha que havia se mudado para a casa própria vagando portanto o imóvel de aluguel. Os poucos móveis que tínhamos foram comprados à prestação ao longo daquele ano, faltando algumas coisas importantes como televisão e máquina de lavar, objetos que só foram adquiridos quatro meses depois. Eu digo sempre que o gostinho bom da lua de mel dura o tempo da cozinha começar a cheirar gordura o que leva mais ou menos por volta de um mês, depois o que fica é a realidade dura. Mas eu não posso me queixar, a televisão não fez falta alguma, passávamos a noite conversando e ouvindo música  e foram momentos muito felizes, quanto a máquina de lavar essa sim fez muita falta, lavava todas as roupas no tanque e jamais ocupei minha mãe, orgulho besta eu sei mas eu tinha que provar ser auto suficiente e que estava dando conta do recado.
A outra metade do ano conseguimos com a ajuda daquela minha amiga casada com "Alfredo", alugar um outro imóvel também pertinho da casa dos meus pais, ali sim, vivi dez anos com muitas, muitas histórias pra contar. Foi o ano que a Freeway entrou na minha vida.
Eu toda meiga e seu Virgílio e sua cara de mau rsrsrsrsss




* Essa história continua....

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