sexta-feira, 30 de novembro de 2018

"Barrada no Baile"

Eu não sei se sou burrinha ou ingênua.

Demorar para entender as coisas me faz um pouquinho dos dois.

Eu demoro pra entender mas entendo.

Sei que está diferente, que não está igual, que algo foi feito para que eu não tivesse mais acesso.

As vezes tenho vontade de agir igual, mas seria me colocar no mesmo nível.

Não tenho nada a esconder, não tenho porque agir da mesma maneira.

Tô aqui, sou eu, ajo assim, penso assado e pronto ! Acabou !

Mas eu fico chateada sabe ?!

Me sinto como adolescente que foi excluída da festa da amiga.

Aí pra não ficar por baixo digo :" Eu nem gosto de festa !".

Mentira ! Gosto sim ! rsrsrsrsrssss

Diário 30/11/2018

"Mundo, mundo, mundo, vasto mundo... o que seria do mundo se não me chamasse Raimundo..."

Lembro da frase mas não lembro do autor, rsrsrsrsrsss gosto da frase, ela traduz um suspiro de aceitação... sei lá ! se não for isso é algo parecido.

Ontem nova consulta e hoje tudo igual... não é cansaço que estou sentindo, também nem sei se é "de saco cheio"... não tenho adjetivo pra me definir...eu só ouço que meu caso evolui muito bem, que está tudo certo mas....é sim o "mas" de novo, mas que ainda não coloque carga na perna, ou seja, apenas meia carga. Ok doutor ! posso abandonar as muletas ? Não !!!! De jeito nenhum !!!

Então que catso de evolução é essa ?!!!
Todas as pessoas que converso me dizem "Ah! mas é muito recente !
 Quatro meses só !"

Cara !!! você sabe o que são quatro meses ?!!!!
Quatro meses sem poder andar, quatro meses sem poder sair, quatro meses trancada dentro de casa, quatro meses sem poder resolver meus problemas sozinha, quatro meses sem espairecer tomar um café bater um papo ir a feira, dar a volta no quarteirão com meus cachorros.....quatro meses ?!!!!

Por isso que eu digo: ninguém nunca me subestime, sabe por que ?

Porque eu sou forte pra caralho !!!!!

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Diário 29/11/2018

Calma ! Não é um romance por isso não preciso de tantas descrições, são apenas pequenos textos de desabafo, os detalhes ficarão para sempre na minha memória, afinal foram situações que vivi.
Sempre digo que há duas coisas que ninguém consegue saber, penetrar ou tirar de dentro da gente; são os pensamentos e a nossa própria vivência.
Cada pessoa tem o seu universo particular e a maneira particular em reagir aos fatos, ninguém é igual a ninguém... rsrsrssss (numa única frase consegui colocar duas letras de música)... juro não foi proposital, talvez tenha sido falta de imaginação, vocabulário, falta de expressão, sei lá e deixa pra lá, tá bom assim !
A história da casa de Itaquera não terminou, mesmo porque ela nos pertence até hoje, mas eu quero sim contar como consegui sair de lá. Breve o farei.
Analisando os meu relatos percebi que minha trajetória de vida se traduz em períodos que intercalam mudança, adequação, conformismo, contrariedades, inconformismo, estado repentino de lucidez e atitude extrema que me leva novamente a mudança, e tudo acontece entre o espaço de dez em dez anos, a impressão que tenho é que demoro muito para me situar e tomar as decisões que classifico como radicais, decisivas e importantes na minha vida.
Acho que cada um tem o seu tempo para fazer esse discernimento e o meu infelizmente é lento, triste mesmo é constatar isso depois de uma certa idade quando o tempo vai se esvaindo, mas eu entendo também que vivo num ciclo e as coisas acontecem pra mim nesse grau de lentidão.
Este é o meu jeito e assim sou eu, não existe outra idem no mundo. Me conhecer e deixar de me cobrar tanto já é um caminho, não sei se pra minha evolução mas é um caminho.
Sabe aqueles problemas todos que me afligiam ? Pois é ! Eles ainda estão por aqui, mas estou conseguindo aceitá-los com mais serenidade.
Resolvo o que cabe à mim resolver, os outros que também o façam.
Viu ?! Isso é uma evolução e tanto !

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

"Demorou mas a Ficha Caiu"

*Ficha Caiu - Bom ! Pra quem não sabe o significado é quando conseguimos entender ou esclarecer algo que até então se passava despercebido, vem como se fosse uma luz na escuridão, tudo se ilumina, esclarece, faz sentido... e eis que...


A capacidade em se acomodar é característica inerente ao ser humano principalmente quando a rotina que se estabelece traduz uma "suposta paz" e conforto.
E foi assim durante quatorze anos morando naquele lugar que não era o "meu lugar" ou pelo menos não era ali que gostaria de estar, nem sei explicar ao certo por que, o que sei é que aceitei passivamente a situação porque simplesmente me acomodei.
Estávamos tão focados nos nossos objetivos que fomos nos envolvendo com as reformas até que nossa casa com muito custo finalmente ficasse pronta.
Posso dizer que do portão para dentro vivíamos uma realidade paralela, tínhamos conforto e tudo o que sonhamos para nossa família, mas ..... tem sempre o mas...do portão para fora continuava tudo igual, ao longo desses quatorze anos nada havia mudado, não para melhor.
Saía pela manhã de mala e cuia com as crianças e voltava à noite para cuidar dos afazeres domésticos, essa monotonia só era quebrada nas nossas férias em Solemar.
Eram dez dias contados nos dedos, dias maravilhosos de sol, chuva, brincadeiras, descanso e paz, felicidade com prazo para acabar, e o pior, acabava. Me apertava o coração me despedir daquele lugar mas não era só tristeza, uma insatisfação suplicava por mudanças...por isso aquela viagem de volta foi diferente, enquanto o carro se distanciava meu pensamento divagava em tudo que me aguardava  fatidicamente igual mais uma vez.
O inconformismo se instalava ao mesmo tempo em que a paisagem se desenhava nua e crua à minha frente, enfim, de volta ao lar !
Enquanto abria as portas e janelas para entrar o ar me vi na sacada constatando que não era apenas a paisagem que me incomodava, era o conjunto da obra, o comportamento das pessoas não condizia com o meu comportamento, e não era questão de preconceito ou pré julgamento, simplesmente nada daquele contexto me pertencia ou se afinava comigo, de alguma forma eu tinha certeza que ali não era o meu lugar e que deveria sair o quanto antes... antes de me afundar, antes de sucumbir.
Decidida entrei em casa e anunciei : "Não quero mais morar aqui !".
Demorou... mas nesse dia a ficha caiu....




*continua


segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Diário 26/11/2018

Quando a "cabeça" está em ordem tudo flui, tudo se resolve.
A impossibilidade de locomoção me impede de agir para que os problemas sejam resolvidos, isso faz com que obrigatoriamente me conscientize de que nem tudo está ao meu alcance...percebo que a "cabeça" não está em ordem e os problemas estão se acumulando, o desespero e a ansiedade não são bons conselheiros.
Precisamos de mais tolerância, aceitação, compreensão, paciência e união.
Exercer essas virtudes em meio ao caos não é fácil, mas não podemos desistir, precisamos continuar tentando, como diziam os antigos "depois da tempestade vem a bonança".
Aqui por enquanto não parou de chover.
Chove torrencialmente dentro de mim.
Preciso de serenidade para absorver essa chuva, é o que estou buscando no momento : Serenidade e Lucidez.
Estou em busca da Paz.

domingo, 25 de novembro de 2018

"Sobrevivência"

Tenho pra mim que não são as pessoas mais fortes que sobrevivem as adversidades da vida e sim quem se adapta a elas com maior rapidez.
Portanto era uma questão de sobrevivência tentar me adaptar o quanto antes àquele lugar que me deixava tão infeliz.
Os vizinhos eram pessoas simples e boas e fomos muito bem acolhidos, a paisagem do lugar como havia dito antes era de chorar, periferia é assim, as construções são mal feitas e mal acabadas, os "puxadinhos" nunca terminam, os varais nas lajes estão sempre lotados de roupas certificando ainda mais a pobreza, que seria bonita se não fosse realmente tão feia.
Mesmo insatisfeita procurei encarar o momento de maneira positiva, afinal tudo era novo e deveras pitoresco para nós.
Mudamos no mês de janeiro, mês de férias, período para se colocar ordem na casa e tomar decisões importantes.
A primeira delas foi permanecer no meu trabalho e manter as crianças na mesma escola, então parte da minha rotina vivia em Itaquera a outra parte fiz questão de manter no Tatuapé, não podia deixar minha vida muito menos a dos meus filhos enterrada ali.
Nessa época já dirigia muito mal por sinal, mas as incontáveis viagens e perrengues que passei me fizeram uma motorista de razoável para boa rsrsrsrsrsss e modesta ! Inúmeras histórias pra contar, viagens hilárias e diárias, acordando de madrugada e vestindo o fusca 75 para ir trabalhar com duas crianças à bordo... mas por enquanto deixa pra lá !
Outra decisão muito importante que data dessa época foi o que chamo de "grito da independência financeira".
Sempre segui o modelo padrão da família tradicional em que a mulher trabalha e deposita todo o dinheiro na mão do marido com a desculpa esfarrapada que o homem controla melhor as finanças de uma casa, nunca concordei com isso mas sempre aceitei passivamente esta condição até que...
Houve um fato que contribuiu para que eu me rebelasse, um mísero cheque assinado por mim e perdido ao vento numa noite de tempestade enquanto o marido alcoolizado socorria o amigo doente.
Aquela noite foi a noite do "basta!", "chega !", e a partir de então assumi o controle do meu mísero salário de professora, compartilhando e dividindo nossas obrigações e responsabilidades, com a diferença de que à partir daquele momento estava livre para administrar minhas finanças.
E assim fomos vivendo, procurando sempre olhar para o mesmo horizonte afim de alcançarmos nossos objetivos e foram quatorze anos nesse lugar até que outro acontecimento importante me fez novamente acordar....


*continua.

sábado, 24 de novembro de 2018

"A Casa de Itaquera"

Agora eu era a mais nova e (in)feliz proprietária da face da terra.
A casa tinha uma construção antiga e precisaria de muitas reformas, o bairro era distante da casa dos meus pais e avós, e a paisagem vista da sacada era de chorar.
Engoli o nó na garganta levantei a cabeça e com o pensamento positivo arregacei as mangas para trabalhar.
Minha família me ajudou muito nessa empreitada, dos consertos mais urgentes para a mudança final até o incentivo moral, me encorajando a ser forte e encarar o que viesse pela frente.
Nossa ! Como foi difícil pra todos nós ! Lamentei a distância por anos !
Foi uma mudança brusca em todos os sentidos, pela primeira vez me vi literalmente sozinha com meus filhos pequenos num lugar totalmente diferente do que estava acostumada.
Andava pelas ruas e cruzava com pessoas feias e esquisitas, todos eram estranhos para mim.
Foram semanas de choro as escondidas, disfarçando a voz e os olhos vermelhos para que ninguém percebesse.
E assim fomos aos poucos reformando a casa e reconstruindo nossa vida.
Foi nessa época também que tomei atitudes que refletiram drasticamente no meu futuro, algumas com certeza virarão textos, mesmo porque sinto a necessidade em pôr para fora, desenterrar ou desengolir  fatos que me fizeram ser o que sou e que me fizeram chegar até aqui.
Mas hoje estou particularmente triste, as vezes consigo rir dos desencontros das trapalhadas das escolhas equivocadas, achando graça da própria desgraça, mas.... este relato de hoje me levou a um estado de melancolia difícil de esquecer e passar....











"O Negócio"

Lembro-me perfeitamente daquela noite, 12 de junho de 1993, chamaram no portão para avisar que dona Elisa havia falecido.
Voltei para dentro de casa consternada e compartilhei a notícia com meu marido. Ficamos por alguns momentos calados e pensativos, naquele instante ambos tivemos os mesmos pressentimentos.
Sentiríamos saudades da dona Elisa, a proprietária da casa, mas além das boas lembranças que vivemos com aquela senhorinha de oitenta e nove anos, outras preocupações passaram pela nossa cabeça como um alerta de que as coisas a partir daquele momento não seriam mais as mesmas.
Dito e feito, como havíamos previsto dias mais tarde fomos chamados pelos filhos da dona Elisa que nos comunicou que desocupássemos o imóvel até o final do ano.
O aviso não nos surpreendeu mas tornou real um problema que haveríamos de resolver.
Tínhamos um terreno no bairro de Itaquera e uns caraminguás na poupança mas não era dinheiro suficiente para construir, foi quando surgiu a oportunidade em fazermos um "negócio".
Compramos um imóvel do pai de um amigo e conseguimos a proeza de quitá-lo à vista mas ficamos sem o terreno e sem um puto na poupança.
Começaríamos do zero mais uma vez.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

"Diário 20/11/2018

Oi !
Estou lendo um texto que precisa ser melhorado.
Está um pouco confuso ainda, mas vou arrumar.
E esse texto não tem absolutamente nada a ver com este que escrevo agora.
Então... tô aqui... meio sem graça... pensando coisas que não deveria pensar.
Mas não consigo controlar os pensamentos então penso... penso muito...
Caramba !
Aconteceu uma coisa sabe, melhor dizendo não aconteceu e nem vai acontecer...
Estou bem desconcertada... eu só preciso de um tempo, logo eu esqueço e tudo volta ao normal... tem que voltar.
Me sinto chateada com a situação, mas fui eu mesma que provoquei, poderia muito bem ter dormido sem essa.
Já está feito, não volto atrás, vou continuar sem graça e chateada por um tempo mas tudo que acontece nesse sentido é bom porque me situa.
Acho que não tenho mais o que dizer por hoje, são tantos problemas graves para se resolver e eu não devo me importar com essas pequenas e desconcertantes bobagens...

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

"Sorte"

Sorte.

Ou a pessoa tem ou a pessoa não tem.

Tem gente que nasce com sorte.
Tem gente que nasce com a bunda virada pra lua.
Tem gente que nasce em berço esplendido.

Mas também o que é ter sorte ?

De repente uma coisa ruim que acontece pode ser taxada de falta de sorte, porém, mais tarde essa coisa ruim pode virar uma coisa boa, por pura sorte.

Vai saber !

É ninguém sabe !

Mas dá pra saber quando a pessoa tem a bunda virada pra lua.
As coisas boas chegam muito mais fáceis e as vezes até sem precisar ou pedir.
E tem também aqueles que não fazem porra nenhuma e herdam tudo de mão beijada, são os "bons vivants" , que usam e abusam do dinheiro alheio pelo simples fato de se sentirem merecedores por direito.

E eu tenho sorte ?

Primeiro não nasci em berço esplendido, segundo não nasci com a bunda virada pra lua, terceiro quando a professora sorteava 34 lápis numa sala de 35 e eu era a única que ficava sem lápis... trauma de infância é foda ! rsrsrsrsrsss Verdade !
Mas por outro lado as coisas "ruins" que me acontecem poderiam ser bem piores... então eu tenho sorte.

Aliás por que estou falando de "sorte" ?

Estou falando de sorte porque não acredito em azar.
Acredito que a pessoa tem que se esforçar e fazer por merecer.
Lutei muito para ter as minhas coisas, não é muita coisa, mas são as minhas coisas, fruto do meu suor, do meu trabalho, do minha persistência e do meu juízo.
Tá aí ! Melhor que sorte é ter juízo.
Juízo sem sorte você consegue o que quer.
Sorte sem juízo você perde tudo.
Pescou ?!

Diário 21/11/2018

Acho que é a primeira vez que escrevo a noite.
Normalmente escrevo sempre no período da manhã, mas hoje foi diferente.
Dormi e acordei um pouco mais tarde, nada de pedreiro ou empregada para encher o meu saco, então aproveitei para dormir gostoso e por não tão incrível que pareça consegui essa proeza, sou dorminhoca por natureza. (que bonitinha até rimou !)
Não adianta ser engraçadinha... afirmar que estou bem é mentira.
Não, eu não estou bem.
Fui na fisioterapia, fiz lá meus exercícios, percebo um progresso muito lento mas.... não é isso que está me atormentando.
Comentei agora a noite aqui em casa como ando me sentindo ultimamente... tenho algo  dentro do peito que me oprimi, é uma sensação que dura poucos minutos, um sufocamento, parece que os pensamentos ficam confusos e que algo ruim vai acontecer, como se estivesse a beira de um precipício prestes a cair.... uma sensação muito ruim mesmo, daí desvio imediatamente o pensamento para qualquer bobagem que me faça distrair e sair daquela confusão prestes a se instalar dentro de mim.
Me sinto dentro de uma energia negativa, não gosto muito de falar assim, parece que atraí sabe, então tenho que pensar em coisa boas.
O problema é... não andam acontecendo coisas muito boas na minha vida não.
Não são problemas materiais, acho que os problemas são de ordem emocional...
Não consigo dialogar com meus filhos porque todas as vezes que tento, o diálogo vira conflito... eles são homens feitos mas agem como adolescentes e isso me irrita profundamente.
Já coloquei na minha cabeça que não vou resolver os problemas deles, eu mal consigo resolver os meus, então eles terão que tomar as decisões sozinhos e fazer acontecer sem esperar muito de mim.
Me sinto cansada, entristecida com os acontecimentos e impotente para tentar resolvê-los.
Sei que diferentemente de ontem terei uma noite péssima, já é tarde, estou acesa, pilhada, sei lá....
Acho que escrever me distrai... mas não posso escrever a noite toda.... bem que eu queria ficar aqui escrevendo, escrevendo, escrevendo...
Olha aí já escrevi tanto que hoje já se foi... de 21 pra 22... vamos ver se esse hoje vai ser um pouco melhor que esse ontem que acabou de acabar.
Como diz Scarlett O'Hara personagem de "O Vento Levou":
 "Amanhã será um outro Dia".
Será ?!!!!
Silvia ! Vai tentar dormir e para de encher o saco !!!!
(Biquinho de magoada) Tá bom ! Já tô indo, Boa Noite !


*Só pra arrematar esse desabafo, quase não resisti... quase procurei pra conversar... quase apertei o bendito botãozinho verde... quase... deixa estar.... um dia, quem sabe ?!

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

"Momento Besteirol"

Sabe qual a vantagem de se ter cabelo liso e ser relaxada ao mesmo tempo ?
Não precisamos penteá-lo.
Velha e Louca Literalmente !

Desligue o wi-fi converse com o gato.
Tô conversando, altos papos com quem me entende !


Meu processo de amadurecimento é lento...
... ou nulo !

Tudo tem limite, até pra ser besta, hoje ultrapassei todos... quer saber ?! Foda-se !


*Vocês não vão acreditar, mas essa aí ó, tem cinquenta e oito anos ! Ôôôô Dó !!!!

Me justificando : Está chovendo, estou impossibilitada de sair, entonces vou me divertindo por aqui mesmo !
Foda-se de novo !

"A Vida"

A vida não é balela nem festa o tempo todo.
A vida não é compra nem venda.
A vida não é confete nem purpurina.
A vida não é só beleza e juventude.
A vida não é quinze minutos do cigarro aceso
Nem a cerveja gelada escorrendo pela garganta.
A vida também não é apenas desilusões, desencontros, mágoas, tristezas...
A vida também tem sonhos, conquistas, alegrias, encontros...
A vida é um pouco de tudo.
Esse é o sentido da vida.
A graça em estar vivo.
Um dia somos palco.
No outro somos coxia.
Um dia gritamos à plenos pulmões
No outro silenciamos à noite.
Um dia o riso corre largo e solto
No outro a lágrima é incontida.
Um dia estamos criança
No outro velho e cansado.
Um dia tudo faz sentido
No outro incompreendido.
E assim vamos vivendo a vida
Até não mais existirmos.
A vida só é fim quando termina.
Aí vem o vazio e o nada...
Parece tão triste a vida !
Engano, nem tudo que parece é !

domingo, 18 de novembro de 2018

Diário 18/11/2018

O que me motivou a escrever esse texto foi um vídeo que assisti ontem à noite, foi ele também o grande responsável pelas reviravoltas na cama na tentativa para que eu pudesse dormir sossegada, mas quem pode ter sossego com aquelas imagens terríveis atormentando a mente ?
De repente lá estava ele sendo reproduzido em minhas mãos, fiquei aterrorizada com as imagens e meio que hipnotizada não consegui me desvencilhar, pois eu sabia sim o que iria acontecer e mesmo assim fui até o fim.
A grande pergunta é : Por que existem pessoas tão ruins nesse mundo ?
Tenho a teoria que a ignorância é sinônimo de felicidade.
Não sou alienada.
Eu quero ser alienada.
Tenho consciência plena que o mal existe mas eu não sei lidar com ele, mesmo porque me sinto incapaz de combatê-lo.
Não quero ver este tipo de "postagem", um arrepio maléfico me percorre a espinha, um mal estar vai tomando conta do meu corpo,  uma sensação terrível se apossa de mim.
Sei que neste exato momento mulheres estão sendo subjugadas e mortas friamente, que crianças estão sendo espancadas e abusadas sexualmente, que cães e gatos estão sendo maltratados e de verdade, eu não quero ver, prefiro a ignorância e a alienação.
Prefiro acreditar que a humanidade tem salvação mesmo com a absoluta certeza que os valores estão invertidos e que a violência nunca vai deixar de existir.
Que tristeza lembrar do que vi, é mais que tristeza, é levar um soco no estômago e sentir vontade de vomitar tanto horror.
E eu egoisticamente só quero ser feliz, me sentir chateada com as minhas frustrações e mais nada.
Estou vivendo o "me engana que eu gosto".
Mas de verdade ? Estou preferindo assim.


sábado, 17 de novembro de 2018

Diário 17/11/2018

Caracales !!!!

Eu sou só um pouquinho "filha da puta", mas eu sou.
* (mamãe não tem nada a ver com a senhora) rsrsrsrsrsrssrs

Quando era pequena minha mãe não admitia de jeito nenhum que falasse palavrões, dizia que lavaria minha boca com sabão, e como eu não era boba nem nada, nunca falava um palavrãozinho sequer, nem "merda" saia, hoje acho que estou virando muito boca suja, rsrsrsrss, mas não falo palavrões por aí ao vivo e à cores, só aqui, que é pra desopilar rsrsrsrsrsrsrs, é bom escrever um palavrãozinho de vez em quando, alivia rsrsrsrsrsss.

É ruim admitir quando faço algo errado, eu me esforço pra andar na linha mas tem horas que escorrego, não tem jeito, acho que todo mundo é assim, alguns mais outros menos, mas perfeito perfeito ninguém é.
Tudo bem que tem aqueles que são mais filhas da puta que outros, não sei se é a índole ou falta de caráter, pior são aqueles que são tudo isso e nem exame de consciência tem, acham que está tudo certo, eu pelo menos sei quando ajo errado e por vezes tento me corrigir, mas depois que a merda tá feita não adianta me estapear.

Cátso ! vou procurar ser uma boa menina rsrsrsrsss. (nem boa, nem menina)

Eita que tá dificíl !!!!

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Diário 16/11/2018

Se eu não quero falar, por que fico suspirando e olhando para essa tela em branco ?
Hoje é sexta-feira emenda de feriado para muitos, não para todos.
Sei lá ! Não é tédio, pra falar a verdade não sei o que é.
Preciso aceitar as coisas do jeito que elas são.
Eu sei que tenho algo pra fazer hoje mas pelo fato de estar sozinha estou sem coragem.
Isso não é ruim, é péssimo.
Tenho que reaprender a me virar sozinha.
Sempre fui independente para resolver os meus problemas.
Se eu deixar passar hoje vai ser muito mais difícil encarar mais tarde, não posso deixar passar.
Isso é só uma das coisas que me atormentam, a outra é de ordem pessoal e íntima, "coisas de Silvia".
Queria que a situação fosse outra, queria poder ver, falar, tocar... estar, mas infelizmente não é possível, e as vezes fica difícil me convencer que a vida é assim mesmo.
Tenho que repetir milhões de vezes "a vida é assim mesmo", tem coisas que podem ser mudadas e tem outras que a gente tem que aceitar como elas nos chegam, como elas são.
Preciso respirar fundo e acreditar nas minhas escolhas.
Acreditar, crê, creia e confie tudo vai dar certo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Diário 15/11/2018

Que eu não saio de casa tem pelo menos uns quatro meses, agora sair socialmente para ir a um casamento faz muito mais tempo.
Ainda mais casamento, coisa rara hoje em dia.
Quem é que se casa atualmente ?!
Alguns poucos.
Não sou contra "casamentos" só acho que bancar o teatro é muito caro para muito pouco.
São as escolhas, os sonhos, a ilusão, o romance, enfim cada um é cada um.
Eu vou porque quero ver, adoro o noivo e desejo que eles sejam muito felizes.

Também vou me expôr pela primeira vez. Muita gente não sabe o que houve comigo, e pra falar a verdade não gostaria de estar me explicando, chato isso ! Tentarei contornar da melhor forma possível as admirações e os olhares de pena.
Vai ser bom sair. Posso provar pra mim mesma que com toda dificuldade dá pra fazer as coisas, não apenas ir à "casamentos".
Estou querendo assistir o filme "Bohemian Rhapsody" no cinema e fico me boicotando com medo e arranjando mil desculpas, a dificuldade de locomoção e a falta de companhia são duas delas.
 Aprendi que ir ao cinema sozinha não é bicho de sete cabeças, agora preciso me convencer que andar de muletas "sozinha" também não, está cheio de gente com problemas que não deixam de fazer as coisas pelas dificuldades, então por que não ?!
Vou pensar seriamente no assunto.
Sou muito mais forte do que eu própria posso imaginar.





terça-feira, 13 de novembro de 2018

Diário 13/11/2018

Se você perdeu a autonomia e a mobilidade você está ferrado.

Ah ! mas a pessoa tem que se conformar.

Se conformar o cassete ! É ruim se conformar. É fácil falar, principalmente quando se está do lado de fora.

O máximo que dá pra fazer é colaborar.

E como é que a gente colabora ?

Não reclamar é o primeiro passo.

Ser gentil o segundo.

E por último demonstrar gratidão.

Sim.

Ser grato é muuuuito importante.

Quem está te ajudando fica feliz pois percebe que não está ali em vão.

Passei por isso.

A gente sempre pensa que vai "precisar" mais tarde e de repente.... pá !!!!

Estou numa nova fase.

Difícil de encarar as muletas, mas... fazer o quê ?!

Se tenho que encarar, encaro.

É duro. Não é fácil não, mas é o que temos para hoje.

Passos de formiguinha ou de lesma ?!

Ambos.

Vou melhorar. Ô se vou !

domingo, 11 de novembro de 2018

"When Was Young I Listen To The Radio"

_ Por que o rádio está em cima da pia ?

_ Porque é o único lugar que pega.

_ E em cima da mesa ?

_ Em cima da mesa ele chia. Aqui só precisa tomar cuidado pra não molhar.

" Nossa ! como um assunto bobo pode provocar conexões imediatas em nosso cérebro nos levando a uma experiência tão intensa ! neste exato momento falando do rádio lembrei direitinho da casa velha que vivi com meus pais...
A cozinha a copa e o banheiro ficavam do lado de fora o que aborrecia muito minha mãe principalmente em dias de chuva e de madrugada quando dava vontade de ir ao banheiro, rsrsrsrsrsss verdade ! naquela época  vivíamos com dificuldades, mas criança sabe como é, não tem muita noção dessas coisas não, criança só quer ser feliz, e contrariando todas as nossas dificuldades nós éramos cinco irmãos muito felizes.
O chão da cozinha era de cimento queimado na cor vermelha, muito lustroso de tanto que era encerado, a cuba da pia era de cerâmica branca muito gasta e sua bancada de granilize, uma espécie de pedrinhas minúsculas coloridas que se soltavam quando puxávamos a água que se acumulava na pia, malditas pedrinhas que nos machucavam as mãos ! Os armários de madeira eram suspensos e foram repintados pelo vô na cor amarelo canário e marrom, a mesa de madeira ficava encostada na parede com algumas cadeiras e o detalhe mais importante que puxou nossa conversa, na parede onde ficava a mesa, bem no alto havia uma pequena prateleira suspensa com mão francesa onde ficava o nosso rádio, um modelo já antigo para época mas que sintonizava muito bem, era ele a nossa companhia e distração.
O legal de conversar com pessoas da mesma idade é que as experiências são muito parecidas e as lembranças nos levam a boas risadas, ficamos puxando pela memória as programações que fizeram parte da nossa infância".


Cinco horas da manhã a mãe preparava o café  ao som de um programa chamado "Zé Béttio".
Não era o tipo de programação que nos agradava, mas quem era louco de contrariar a mãe. O que nos restava era ficar prestando atenção nas músicas caipiras, e creia as sofrências de hoje em dia não chega aos pés do que era sofrimento nas modas de viola. Eita povo sofrido !!! Era dor de amor, dor pela morte do bicho, dor de pai abandonado pelo filho, dor do noivo que perdia a noiva antes de casar, enfim, era dor pra todos os gostos. Ficar prestando atenção nas letras das músicas não era ruim, o pior era ouvir o radialista com seu sotaque caipira anunciando as horas de minuto em minuto. Pensa que é exagero ? Não é não ! Procura na internet !
Dizia assim "Olha a hora dona de casa, olha hora 5:25. dali à pouco 5:26, 5:27.... isso quando não fracionava o minuto 5:27 minutos e "meio"... é ruim!!! rsrsrrsss e assim ia até acabar o programa, e ainda tinha toda aquela sorte de bichos pra nos acordar, era vaca mugindo, galo cantando, burro zurrando e o som de um balde d'água com a seguinte frase repetida mil e quinhentas vezes : "Acorda ele dona de casa ! Acorda gordo, maiê ! vai perder a hora... olha a hora, olha a hora, olha a hora... e dá-lhe Zé Bettio !
Sonolentos nossa vontade era de arremessar o rádio longe, mas... engolíamos a vontade pra não ter que engolir os dentes rsrsrsrsss

Como o rádio era compartilhado, sua função era agradar todo mundo.

Oito horas da manhã era a vez do Gil Gomes, repórter policial que narrava histórias horripilantes de assassinatos com detalhes minuciosos da vida da vítima e do bandido. Gente !! aquilo era muito "trash"!! A voz do locutor era inconfundível, o fundo musical com uma trilha sonora de puro suspense e ao final terminava o programa sempre com a mesma frase : Gil Gomes lhes diz.....tchan tchan tchan tchan suspense.... Bom Diaaa !!!! rsrsrsrsrsss

"Barros de Alencar vai apresentar as sétimas do dia as sete campeãs...." (Jingle) hahahahahahahaa
Agora sim era nossa praia, as músicas mais bregas da semana eram tocadas, mas quem se importava se o nosso gosto musical era estragado, o importante era ser feliz.

E por falar em gosto estragado não perdíamos o programa do Silvio Santos por nada deste mundo. Todas as tardes havia um quadro chamado "Histórias que o povo Conta". A narrativa era dramática e a sonoplastia de arrepiar, meu medo era tanto que subia na cadeira para ouvir as histórias do sobre natural, assombrações, fantasmas e todo tipo de alma penada. E no final da história ele terminava assim : " Pode ser verdade, pode ser mentira, pode ser apenas fruto da nossa imaginação, enfim.... (musiquinha de suspense), são histórias que o povo conta". rsrsrsrsrsrsss

E assim fomos relembrando... as ondas médias e curtas, a frequência modulada ZYD as rádios Tupi, Nacional, Difusora, Jovem Pan, Globo... As informações do Narciso Vernizzi, o homem do tempo, aos conselhos feminista de "Xênia e Você", a Ercy Hailla com seu "Garra minha amiga, Garra!!!!", O Eli Correia com seu "Oiiiiiiii Genteeeee !!!!" , a vinheta da rádio jovem pan "Vambora vambora tá na hora vambora..." Nossa !!!! muito legal relembrar !

 E essa conversa à toa começou com a observação:

 " Por que o rádio está em cima da pia ?"

 Não importa onde o rádio esteja, o importante é que ele faça parte de nossas vidas, sempre !

"When was young i listen to the radio....." (Carpenters).


quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Diário 08/11/2018

Estou esperando o "caboclo escrevedô" baixar, mas tá difícil !!!!
Tenho feito os meus rascunhos no bloco de notas do celular e estou tentando escrever uma mini poesia que fala sobre uma situação que vivi por ocasião da última vez que vi meu "amigo", percebi naquele momento de despedida que alguma coisa nos olhos brotou, não sei dizer em palavras o que foi, talvez uma tristeza advinda da certeza de que nunca mais nos veríamos (nossa! que triste isso !), não diga nunca jamais ! Mas o fato é que a mini poesia não está saindo de jeito algum, falta-me talento, inspiração, quem sabe ambos. Então vou deixar um recado para esse meu amigo se por acaso ele vier a ler este escrito:

"Meu amigo, da última vez que nos vimos percebi uma tristeza em seus olhos, diferente dos meus que estavam muito bem disfarçados de pressa, gostaria muito de traduzir em versos o que vi, mas a minha falta de talento não está conseguindo fazê-lo, então abusando do "seu talento", tente reproduzir  esse instante para mim e fazer com que me chegue de alguma forma, quem sabe eu lendo os seus escritos consiga me inspirar para terminar o meu. Continuas muito importante para mim".

Será que chega ?
Será que será relevante ?
Será que vai me atender ?
Ou será que vai dar de ombros ?

"O que será que será ?"

Bem, não adianta fazer conjecturas, o plano "B" é tentar ler mais, entender melhor a construção das boas poesias, tentarei escrever do meu jeito, colocando acima da métrica e da rima o que realmente senti naquele exato momento.
E se ficar "pobrinha" de efeito que fique pelo menos rica em sentimentos.






segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Diário 05/11/2018

Hoje não é um dia qualquer.
Hoje foi um dia um pouco mais pesado que o normal.
Sabe aquelas noites que faz frio e que a gente se encolhe toda tentando segurar a temperatura do corpo achando que vai conseguir dormir sem precisar levantar para pegar mais uma coberta ?!
Então, é mais ou menos assim que estou me sentindo hoje, retesada.
Cátso !!!! custa levantar e pegar outra coberta ?!!! As vezes é simples resolver o problema, mas não !!! Dizem que "desculpa de aleijado é muleta" e eu só posso lamentar na minha atual conjuntura que não existe ditado mais infeliz. Desculpa de aleijado pode ser qualquer uma, menos as muletas.
Quando acredito que dei um mísero passo à frente percebo que voltei dez para trás, mas eu entendo também que é uma fase, aliás é a frase que mais me convence ultimamente, "isto que estou passando é uma fase". Sabe, eu não sou uma pessoa pra baixo, acho as pessoas pessimistas difíceis de conviver, aquelas que reclamam de tudo então nem se fala, mas tem o oposto também, que são aquelas pessoas que riem de tudo e acham tudo engraçado, concordo quando dizem que "rir de tudo é desespero", porque é, pessoas extremamente felizes são extremamente irritantes.
Devo considerar um progresso passar do andador para as muletas ?!!! Por que estou me sentindo péssima com elas ?! Deveria estar saltitante ? Não né ?
 ou Por que não né ? Resposta : Porque sim !
Não estou vislumbrando progresso e isso me deprime profundamente. As vezes como hoje fico quietinha pra ver se a tristeza vai embora, mas quer saber é pior, me encolhi tanto agora que resolvi levantar para pegar outra coberta, aí sentei-me aqui para escrever e desabafar.
Pode ser o meu relógio biológico que está dessincronizado, culpa do horário de verão.
Não gosto do horário de verão, nos roubam uma hora todos os dias, acordo cedo e é tarde, na hora do almoço é tarde mas ainda é cedo e quando chega a janta não escurece de jeito nenhum, na hora de dormir é tarde mas na realidade é cedo e quando é o horário certo do sono já é muito tarde...rsrsrsrsrsss Não, eu não sou reclamona, eu só não sou a favor do horário de verão
Noites mal dormidas geram dias tristes, pronto achei o culpado !!!


sexta-feira, 2 de novembro de 2018

"Um Dia Qualquer"

Puxa vida ! Que fase !!!!

Entediada !!!!!!!

De vez em quando escrevo
De vez em quando publico
De vez em quando releio
De vez em quando me arrisco
De vez em quando leio um livro
De vez em quando assisto um filme
De vez em quando uma série
De vez em quando a TV
De vez em quando mordisco
De vez em quando converso
De vez em quando silencio
De vez em quando me deprimo
De vez em quando me animo

E de quando em quando o tempo vai me levando
De tudo um pouco
Mas só de vez em quando

De vez em quando emburreço
De vez em quando sei tudo
De vez em quando entristeço
De vez em quando me alegro
De vez em quando desleixo
De vez em quando me arrumo
De vez em quando entorto
De vez em quando me aprumo
De vez em quando alma lavada
De vez em quando maquiada

E de quando em quando vou me distraindo
Que é pra passar o tempo
Mas só de vez em quando
De tudo um pouco
Se não enjoo.


TÉDIO

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Diário 1º de novembro de 2018

As vezes fico me perguntando se é carência ou desejo de chamar a atenção, o que não deixa de ser a mesma coisa, e acabo constatando que são os dois.
Qual a necessidade em compartilhar o texto ?
Nenhuma. Não preciso que ninguém saiba da minha vida, mas ao mesmo tempo quero que saibam. Controverso isso !
Ontem na mesma hora que escrevi em seguida postei. Queria dividir com as pessoas o que estava sentindo e achei que meu texto estava dizendo isso de uma maneira sutil e bonita, gostei do texto, por isso postei e compartilhei.
Na realidade meu primeiro impulso foi dividi-lo com mais gente, mas a minha coerência parou pra pensar e deletei metade das pessoas que havia marcado.
Ponderei, fica sabendo de mim quem de alguma maneira se importa um pouquinho comigo.
Me animo com o feedback, ele me incentiva a continuar escrevendo e é o que vou fazer, escrever, escrever e escrever.
Obrigada pessoas que leram, creiam, foi importante pra mim.
Mas posso pedir só mais uma coisinha ? Se por acaso você leu até aqui vai saber.
Deixa seu comentário, fale o que quiser, gostaria muito de saber o que pensa e quem você é.
Mais uma vez agradeço.